VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FINAL DE CICLO – MEU DEUS NOS ACUDA!



Como gostam de dizer os evangélicos para os quais o SS do SBT vai entregar a rapadura: não ficará pedra sobre pedra.

Enriquecer adoidado explorando os pobres de espírito; os idiotas, os manos, os imbecis iria virar merda - se Deus realmente existisse não daria em outra coisa.
Mas, no contexto da Lei de Causa e Efeito, vamu sair no preju.
Melhor um pilantra a roubar nossas economias do que vários roubando nossa dignidade espiritual.

Pior ainda; se as coisas se mostrarem em velocidade crescente no adágio dos evangélicos:
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Nós como sociedade estamos fudidos após a última eleição.
Pois, para bom entendedor; meia palavra basta:

O pau promete comer e feio

A cada dia fico mais preocupado no bom sentido quanto ao poder de limpeza planetário induzido pelo alinhamento planetário de 07/08/2010

Ministério Público Federal inicia investigação de crime no PanAmericano
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DE SÃO PAULO
O Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira que instaurou ontem inquérito criminal para apurar eventuais crimes relacionados aos recentes fatos noticiados a respeito do banco PanAmericano, e para acompanhar a fiscalização do Banco Central sobre a instituição financeira.
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Após fraude no PanAmericano, Banco Central vasculha carteiras de bancos
"Se pagar bem, claro que vendo o SBT", afirma Silvio Santos
Segundo o MPF, os procuradores da República Rodrigo Fraga Leandro de Figueiredo e Anamara Osório Silva são os responsáveis pela condução do procedimento investigatório criminal.
Na quarta-feira (10), o BC havia comunicado ao Ministério Público Federal que havia indícios de crime no caso da instituição.
O diretor de Fiscalização da autoridade monetária, Alvir Hoffman, havia afirmado que "tudo indica que a investigação vai redundar em algo para o Ministério Público", em referência à Lei do Colarinho Branco. Até então, as investigações estavam na esfera administrativa.
FRAUDE CONTÁBIL
O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, anunciou que deve colocar R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis".
O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao Fundo Garantidor de Créditos. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda.
INVESTIGAÇÕES
O Banco Central caiu em cima de pelo menos seis bancos pequenos para averiguar como eles contabilizam as carteiras vendidas a outras instituições, após descobrir fraude no PanAmericano.
O objetivo é detectar uma eventual disseminação de prática contábil fraudulenta nesses bancos na hora de registrar carteiras cedidas.
O "pente fino" se iniciou no último dia 29, antes do feriado de Finados, quando o BC se preparava para falar sobre o assunto.
A fiscalização do BC enviou comunicado a instituições que também adquiriram carteiras de crédito, pedindo explicações detalhadas sobre as operações. O pedido exigiu trabalho dobrado das áreas técnicas para enviar as informações com urgência.
Segundo a Folha apurou, os questionamentos ocorreram quase dois meses após o BC ter detectado as irregularidades no PanAmericano.
Editoria de Arte/Folhapress


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PASSOU DA HORA.

Sorte do seu SS começar a quitar seus carnês aqui em 3D.

Pois até pizza começa a dar uma caganeira cósmica dos diabos...

QUE SEU SS MORRA COM DIGNIDADE E PAGUE TUDO QUE DEVE AO MISERÁVEL POVO BRASILEIRO...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FINADOS – DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS



A idéia em si até que não é má: lembrar dos que já mudaram de CEP; especialmente dos esquecidos; daqueles que viveram sem que ninguém se lembre deles; dos que foram enterrados como indigentes ou em valas comuns, ás vezes, nem bem mortos estavam; como acontece muito ainda nos campos de refugiados (modernos campos de concentração).

Não importa se morreram de morte matada, morrida, de surpresa ou anunciada - o que vale; é que alguém se lembre deles com carinho, estilo desejar feliz natal, feliz aniversário mortalício.

Não importa onde eles estejam localizados no além: umbral, purgatório, limbo, colônias espirituais, no céu ou no inferno do seu sistema de crenças; neste dia, um pensamento é como uma troca de presentes, um mimo, uma lembrança recebida num dia festivo. Tal e qual nós que aqui ainda nos encontramos; eles esperam isso; mesmo que não tenham consciência para compartilhar conosco; tal e qual você levar um mimo para um ser querido em coma num hospital; ele vai sentir a energia; é o quanto basta; o presente está entregue e anotado nos arquivos akásicos, para sempre; eternamente.

Não interessa saber se estão bem ou em sofrer; nossas angústias, só vão piorar sua situação. Cada um está onde escolheu ficar, baseado nas decisões de dia após dia em 3D.
Devemos nos preocupar é com nós mesmos; pois, como estamos vivendo hoje vai determinar onde e como nos posicionaremos na vida após a vida.

Mesmo que, como as outras datas comemorativas o dia de finados tenha virado uma feira; não tem importância; pois, muitas famílias são alimentadas pela venda das flores de plástico, dos crisântemos de déis reais, dos comes e bebes, do pastel e da garapa, das velas em maços – tudo isso, faz parte do jogo da vida; movimenta a economia dos em 3D.
Mas convenhamos; ganhar crisântemos no dia dos mortos é a mesma sensação de ganhar de presente de natal todo ano: meia, lenço, cueca...; nenhum defunto merece.

Já passamos incontáveis vezes por essa experiência; só façamos aos outros; o que gostaríamos que nos fizessem.

Pergunte-se:
Se hoje eu estivesse na condição de defunto iria gostar de invocações, peripaques e choradeiras sem sentido? - Não!
Mais evoluído gostaria de dividir a energia de amor e das lembranças com os esquecidos com os quais convivo? – Sim!

O dia dos fiéis finados deve ser um dia voltado para uma reflexão mais apurada – dia para meditar a respeito da exigüidade da vida em 3D.
Emocionar-se; chorar com moderação e de saudade faz bem á alma.

Mas, não se esqueça dos esquecidos; dos mal lembrados; dos mal amados.
Eles precisam da energia amorosa do nosso pensar, sentir, agir...
Especialmente nosso quase finado planeta.

E de volta do feriadão: pelo amor de Deus; chegue vivo em casa...

Para todos os que se foram e pelos que breve irão; recebam com amor e carinho esta rosa de Barcelona.

Obs.
Para os desencarnados estilo: bom astral: Dêem uma passadinha lá pelo México; lá os caras sabem comemorar o dia dos defuntos de maneira mais alegre.

sábado, 30 de outubro de 2010

BEM/MALDITOS OS QUE USAM OS PEQUENOS DE CABEÇA PARA SE ENGRANDECEREM


BEM/MALDITOS OS QUE USAM OS PEQUENOS DE CABEÇA PARA SE ENGRANDECEREM
“Quer gostemos ou não; “somos todos um”...
Nossa felicidade, também, depende da dos outros.
Então oremos aos pobres de espírito sem ideal.
Nada a ver com o simples e puros de ideais e de coração; que se assemelham ás crianças cósmicas; para esses é fácil orar, pedir.
Nossa oração de destino certo é para:
"la race toujours maudite par les puissants de la terre" ("a raça para sempre maldita entre os poderosos da terra").

Poucos dos que compartilham idéias e ideais duvidam que, vivemos numa escola chamada Terra.

E que cada um de nós é um aluno que tem tarefas a realizar e lições particulares para aprender. Como alunos da mesma classe; podemos tanto nos ajudar quanto atrapalhar.

Embora nós sejamos todos um; cada um é cada um; isso, deve estar muito claro.

Também há os trabalhos que são feitos em grupo; dentre eles, estão a vivência política, social, religiosa, científica.

Ensinar pode; mas, na escola da vida é proibido fazer as tarefas dos outros.

Além disso, a repetição é um crime grave.

Não deixa de ser roubo de oportunidades; manter as pessoas
a esmolar auxílio e migalhas.
Sejam elas assistencialistas ou ongóticas.
Espirituais; maldito consolo sem cobranças de reforma.
Políticas; que crueldade manter os famintos com migalhas de esperança sem fim...

Ser pensante; antes de pensar dar qualquer outra coisa de ti; é preciso saber:

Quem sou eu?
O que vim fazer na vida?

Descobrir isso é muito simples, pois o fluxo dos acontecimentos ou o correr dos dias assopra ao ouvido de cada pessoa quais são as suas tarefas.

Religioso; progressista; político; poderosos.
Antes de se meter a salvador da pátria dos outros:

Aprende a fazer silêncio dentro de ti.
Treina a audição.
Fala pouco; pois o som da tua própria voz ilusionista pode te atrapalhar; economiza nas palavras para aprender a ouvir.

Para que tu não sejas um dos malditos que gera outros do mesmo sangue.
Fica:
Com olhos e ouvidos atentos.
Presta atenção na aula (coisas do dia a dia) para entender quais são as tuas lições a serem feitas ou refeitas e para aprender o que ainda desconheces.

Presta atenção que as tuas tarefas não são difíceis.

Aprender a viver bem é muito fácil para quem está sempre atento na honestidade de propósitos.

Esqueça as tarefas dos outros elas não são tuas; embora algumas lições sejam para todos...

Nosso pedido a Deus é bem simples:

Que a fonte Criadora leve essas criaturas para bem longe deste planeta azul; mas, antes que elas tenham a chance de aprender a amar aos outros com os recursos necessários para tal...

Amém Jesus.
Amém irmãos.
Amém companheiros.

Amém; amém; nada.
Que o diabo os carregue para bem longe desta galáxia...

Perdão; Pai Eterno; perdão...

domingo, 17 de outubro de 2010

URGÊNCIA ESPIRITUAL – CONHECER A SI MESMO

Nossa vida em 3D é provisória; sempre foi; mas, nestes acelerados tempos; mais provisória ainda.
Pois, todos os efeitos que um dia causamos estão se manifestando mais cedo do que antigamente, sob a ação do “velho” correr do tempo.
Não é preciso bola de cristal, nem previsões; qualquer um é capaz de avaliar nos fatos da própria vida; que tudo está correndo mais rápido nestes novos tempos – nada a ver com senilidade ou juventude do relógio cosmobiológico; apenas mudanças no campo magnético do planeta.

É preciso encarar a realidade com inteligência e consciência para não se dar mal; sem importar a idade; a maioria de nós está de partida desta dimensão, estamos mudando de CEP vibratório; seja pelos efeitos do estilo de viver cronicamente estressados, pelo câncer que tão bem nos representa (cada família hoje já tem ao menos um vivendo essa experiência) ou por acidentes geológicos, climáticos, etc.

Não leve para o lado pessoal:
Fugir do assunto é arrumar encrenca; e das boas. Mesmo em 4D as coisas estão mais aceleradas do que aqui – lá o circo está pegando fogo; daí o incrível aumento dos processos obsessivos.

Na maior parte das vezes, anteriormente, a perda do corpo físico nos pegou despreparados e dançamos a valsa umbralina.
Ao que tudo indica desta vez a saída de 3D é especial; daí é melhor que nos preparemos.
Mesmo que para a maioria de nós não dê tempo de mudar muita coisa.
Pois, dormimos no ponto; feito insetos ficamos presos nas teias do controle humano: ciência, religião, política; mídia e conjecturas.
A responsabilidade não é apenas dos donos das teias de controle; é mais nossa; pois, fornecemos o material: ao tirar conclusões sobre tudo; presumimos e acreditamos em nossas presunções e levamos tudo para o lado pessoal; enxergando apenas o que queremos enxergar, vendo apenas o que queremos ver.

Correm mais risco os letrados, os espiritualizados pela simples leitura, vejura, auditura...
Cuidado com mestres, gurus, condutores espirituais, mentores – especialmente; muito cuidado com as mensagens ligth; sem forte apelo e conteúdo para gerar mudanças, assumir responsabilidades. Alguns idolatrados gurus com suas falas parecem maníacos a embalar o sonho de crianças com canções de ninar cheias de palavras e rimas que engabelam.
O momento não é o de acreditar em contos de fada espiritual.

O momento exige o primeiro passo da mudança de padrão vibratório:

CONHECE-TE A TI MESMO

Na fila do desencarne, tenha o passaporte cósmico á mão.
Sair de 3 para 4D é como mudar de cidade, de país, de continente – caso, tenha noções mínimas de como se comunicar e o que é possível fazer; em pouco tempo levará uma vida quase normal junto aos locais.

O perigo do desencarne dos que se acham; da turma do nada a ver: vamos aproveitar a vida; ou dos que viajaram na maionese do conhecimento e vão acordar do outro lado da vida com uma tremenda diarréia espiritual é:

Dar de cara com uma pessoa que não reconheço (é mentira; esse não sou eu); não aceito (insatisfação); não gosto (falta de auto-estima); detesto (portador de doença auto-imune) – esse choque anímico conduz á loucura, ao hospício; que alguns sistemas de crenças chamam de umbral, purgatório, limbo..., embora céu e inferno sejam portáteis, os semelhantes formam condomínios espirituais; comunidades de iguais – alguns desses condomínios não têm alvará cósmico; daí eles estão sendo demolidos...

Um senhor problema: nesta nova fase do planeta não haverá mais hospícios espirituais; todos os doentes irrecuperáveis serão transferidos e os habitantes das favelas do além; transferidos para CDHUs cósmicos...

Ainda há tempo hábil para a maioria.
Ajuda para nos facilitar as decisões não vai faltar.

O importante é não enlouquecer frente a frente com nossa realidade.

Tudo bem eu sei.
Eu admito ser:
Ansioso, medroso, intolerante, invejoso, agressivo, mentiroso, maledicente, cruel, escapista, covarde, preguiçoso...
Não gosto; não quero ser assim.
Tudo bem o que vou fazer com isto?
Boa pergunta; mas, a resposta é simples: essa simples postura muda o padrão vibratório mínimo e eu vou ralar do lado de lá e com chances de voltar pro lado de cá.

Se eu fui bonzinho ou mauzinho; isso é com o departamento da consciência e posso parcelar em quantas vezes quiser; questão de acordo.

Como descobrir que sou?
Já colocamos isso em vários artigos nos bloogs de forma mais detalhada.
Resumo:
Estudo dos acontecimentos do dia a dia.
Análise dos modelos familiares (constelação até que é um nome sugestivo).
Efeito espelho.

Sou o pior de todos; mas, espero encontrar alguns dos amigos nas escolas do além...

Pensa que é fácil?
Há menos de dez minutos prometi a mim mesmo que não mais iria conjecturar nada.

Não tire conclusões – nem leve o que foi dito aqui para o lado pessoal.

OBS.
Caso alguém tenha amizade com o homem do tempo: o Pedrão - pede prá ele avisar a dona morte que estamos no horário de verão - afinal uma horinha a mais aqui; pode fazer uma diferença dos diabos prá quem acredita em universo perfeito; tudo na hor certa; pode dar zebra. Vai que dona morte é índigo ou sofre de DDHA.

domingo, 3 de outubro de 2010

A VIDA É UMA CARREIRA DE MOMENTOS?

Uma experiência depois da outra.
Todos os momentos passam.
Mas, também todos os momentos ficam.
Estarão os momentos conectados em rede?
Para ir de um ao outro; basta clicar nele com o foco da consciência?
E os que já se foram?
E os que ainda são projetos?
Para onde vão?
Será que há um lugar onde se reúnem os momentos que já se foram?
A passagem deles significa apenas que saíram do foco da consciência ou realidade? Foram armazenados numa pasta chamada ilusão?
Será que continuam conectados uns aos outros?

Sei lá!
Quem sabe?
Apenas dá para perceber que:
Alguns ficam na lembrança.
E que:
Algumas são boas lembranças.
Outras são sofridas lembranças.
No entanto:
Você pode reter; todas que desejar.
É seu direito, use-o.
Curte mais as boas lembranças ou adora posar de vítima na vitrine das sofridas lembranças?
Lembranças não existem?
Ah! - Já existiram é verdade...
Será mesmo que não existem mais?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

LUTO PLANETÁRIO

Vivemos na era da morte:

Dos desejos insaciáveis não satisfeitos.
Dos prazeres podados pelas doenças.
Das instituições apodrecidas pelos valores das mediocridades que as representam.
Do ódio abraçado como amor religioso.

Esta nossa, cega, surda e muda, civilização; merece desaparecer; pois, distorce os princípios fundamentais da vida e da ética cósmica; injetando o medo e a ansiedade da não satisfação dos prazeres.
Pequenos desvios aos poucos substituem o ideal e se transformam no caminho a ser seguido.
Fabricamos dor e vergonha, comissionados fomentamos desvios; omissos contemplamos as distorções; e continuamos elegendo ídolos e governantes sem caráter.
Uma sociedade assim; não merece nem sem lembrada.

Que venham logo as catástrofes saneadoras; as doenças mortais; as crises renovadoras...
Para restituir a humanidade à sanidade através da prática da Lei do amor.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ESTUDOS SOBRE A MORTE

Incrível o aumento do número de pessoas que me questionam a respeito da morte; no caso, da perda do corpo físico, apenas – quanto á morte das crenças, convicções, instituições, gerando a crise de depressão e desalento coletivo, falaremos em outros escritos.
Está cansado?
Desalentado?
O amigo está de luto; pois, quase tudo em que acreditava para viver está morrendo; pois, não era eterno nem verdadeiro...
Seu ego está morrendo: aleluia!

No meu primeiro livro Saúde ou Doença: Questão de Escolha, modificada na versão seguinte: Saúde ou doença: a escolha é sua (Ed. Petit) - eu fiz um resumo a respeito do maior evento de nossas vidas: a prova final deste ciclo do curso de evolução eterna.
Talvez seja o momento de colocar aos amigos leitores minha visão a respeito do que ocorre nessas circunstâncias depois de tanto bate papo com os sofredores e os amigos do além; nada certo nem errado; são apenas colocações do meu jeito de ver o mundo: realista.
Nosso primeiro assunto, de forma bem resumida, será:

(1)
A CRISE DA MORTE
Recomendo a leitura do livro com esse título de Ernesto Bozzano; além das experiências de vários autores atuais com relação ás experiências de quase morte.
Resumindo:
O desencarne pode levar de minutos até dias, e o desligamento do corpo astral do corpo físico é feito por especialistas do plano espiritual (tanto os da luz quanto os das sombras); raras pessoas que labutam em 3D, já têm competência para executá-lo em si mesmo.
As condições em que nós vivemos, desde a condição psicológica no momento e as causas que levaram á morte, são fatores determinantes na forma como estaremos durante o processo e logo a seguir.

Alguns fatores têm peso importante para boa parte de nós:
O apego ao mundo físico interfere no momento de despolarização, retarda o desfecho, dificulta o processo e gera sofrimento tanto para quem fica quanto para quem vai.
O sentimento de posse dos familiares ao que está partindo cria e mantém uma corrente energética de interferência, que pode ser chamada de obsessão - perturbando o desenlace natural; a equipe de técnicos do lado luz da força usa um recurso eficaz: a melhora antes da morte faz com que os familiares relaxem o vínculo do apego, o espírito despolariza-se com mais facilidade.
Depois do desenlace o problema pode perdurar devido ao desequilíbrio emocional dos que ficaram; vale a pena lembrar que confundimos desequilíbrio: falta de soberania emocional e de qualidade humana, com sentimento de amor ao que se foi.

Quanto á morte lenta, em vida, melhor apressá-la – desligue os aparelhos que mantêm seu velho sistema de crenças – deponha os ditadores que mantêm tua medíocre vida em pagar contas...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A MELHORA ANTES DA MORTE

Lidar com assuntos que consideramos graves ou chatos, com leveza e bom humor é sempre saudável; torna a vida mais fácil de ser levada.
Ontem um amigo que está vivendo uma dessas situações, para a maioria de nós, ainda difícil: a mudança de CEP de um familiar que está se transferindo de 3D para 4D, contou-me uma história bem humorada.
Um vô; um daqueles casos em que não há mais milagres a serem feitos, estava em casa aguardando o desenlace, o embarque para o lado de lá – casa cheia, parentes chegando – De repente, ele abriu os olhos, sentou-se na cama – e disse ao neto que estava ali segurando sua mão: Meu neto; que cheiro delicioso daquele bolinho de bacalhau que só sua avó sabe fazer – vai lá na cozinha e me trás um. O garoto foi e levou um esparramo da vó – daí a pouco voltou cabisbaixo ao quarto – o vô perguntou – Cadê meu bolinho de bacalhau? – Não trouxe vô – a vó me expulsou da cozinha dizendo que eles são para o velório!

Esta situação me fez relembrar, coisas da infância e até do presente; quando a dona da casa está na cozinha preparando algo, fica sempre uma turminha de butuca prá beliscar um bolinho, uma batata frita; creio que quase todos nós vivemos essas situações; esparramos são comuns: - Todo mundo fora daqui! – Quando eu puser na mesa vocês comem!

Lembro de um fato muito comentado em hospitais: a melhora antes da morte – o paciente que não tinha mais como sair da fila de embarque; estava mal e de repente melhorava – a família relaxava, alguns iam prá casa, e depois recebiam a noticia do “passamento” – a idéia básica do processo é diluir a energia de apego da família que atrapalha a partida.
Segurar defunto, esse, é um tipo de obsessão muito comum.

Que razões nos levam a segurar defunto ou a atrapalhar o recém chegado do lado de lá com lamúrias e desculpas vestidas na roupagem do sentimento saudade. Provavelmente porque nossa forma de amar ainda é doentia.
Nos casos de perda por morte; dois são os fatores patológicos, mais comuns:

Amor possessivo:
O amor como sentimento de posse é um desequilíbrio, um tipo de imaturidade afetiva que é capaz de fazer adoecer de forma grave. E até de reter desencarnado entre 3D e 4D.

Apego:
O sentimento do apego é uma variante do amor possessivo. A pessoa põe o sentimento que nutre pelo outro como uma das principais razões do seu viver. É desequilíbrio afetivo que muitos pensam ser amor. Muitas pessoas passam a levar uma existência quase vegetativa quando “perdem” um familiar, por exemplo.

QUEM AMA SE DESVELA

O correto é demonstrar nosso amor no dia a dia, antes da partida.
Amar implica em movimentar-se a favor daquilo que se ama. Portanto, o amor é atuante, ativo nas mínimas coisas.
Em se tratando de amor alguns desvios precisam de correção.

Cuidar do outro não é:

Sofrer com e pelo objeto do nosso amor; especialmente quando já se foi.
Interferir na sua vida; pior ainda, é atrapalhar seu ajuste na outra dimensão.
Tentar controlar-lhe a vida; e até a morte e o pós-morte; há pessoas que são tão controladoras que ficam preocupadas se a outra pessoa está bem no outro lado da vida – desnecessária e inútil essa preocupação. Basta mandar bons e-mails (pensamentos e sentimentos).

Quem ama liberta:
O amor é a própria liberdade.
Amar é ser livre e permitir que o outro também o seja. Mas, principalmente amar é libertar, cortar as amarras que nos prendem aos outros. Daí, um importante avanço na arte de amar é treinar o perdão incondicional e o desapego.

A maturidade do amor tem várias facetas que se desenvolvem assimetricamente na maior parte das pessoas. Avança em algumas e se atrasa em outras.

O amor e a maturidade intelectual: um ser que não estuda, não busca aprender não consegue amar - simplesmente - por desconhecer o que seja o amor.
O amor e a maturidade emocional: uma pessoa que não desenvolve sua soberania emocional desconhece a arte de amar; ou de respeitar e cuidar do objeto de seu amor.
O amor e a maturidade afetiva: o amor necessita fluir e precisa ser expressado, é preciso demonstrar às pessoas que elas são amadas.
O amor e a maturidade religiosa: Para amar a Deus é preciso estudá-lo e compreendê-lo. Para amar ao próximo é preciso aceitá-lo como individualidade e proporcionar-lhe todos os meios para que se liberte de suas dores e dificuldades. A mesma coisa vale para desenvolver o amor a nós mesmos.

De volta á melhora antes da morte:
O ideal é que ela seja coisa de vida inteira; dia após dia.
Especialmente é preciso dar ás pessoas o direito de morrer em casa; quando possível; pois, comida de hospital; ninguém merece...
Curiosamente hospitalizamos a vida de forma doentia: só é permitido nascer e morrer em hospital.

Se um dia, o amigo, sentir-se meio embotado, como se estivesse acordando de um longo sonho e sentir o cheirinho de uma das comidas que mais gosta – cuidado para não comer os acecipes do velório; fazendo com que os convidados sejam obrigados a beliscar os salgadinhos da padaria da esquina...
Se estiver internado e ouvir o médico dizendo a seus familiares: nossa; o paciente melhorou tanto que parece um milagre.
Fique esperto: você já era...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

CAUSAS TRIVIAIS DE OBSESSÃO NO DAY BY DAY

O estilo de vida atual embota nosso raciocínio e faz com que graves desvios de conduta pessoal, familiar, social, empresarial e política; além de distúrbios da personalidade; pareçam coisas, simplesmente, normais.
Vícios fisiológicos como: a gula, a sexualidade exacerbada ou portadora de desvios do ego na vida de relações.
Vícios físicos, como: o fumo, as bebidas alcoólicas, as drogas. Vícios morais, do tipo: ansiedade, medo, maledicência, calúnia, mentira... Fixação de vingança, ódio; com certeza a mais grave, com interações energéticas posteriores que lembram o vampirismo. Apego. Ciúmes. Trair ou tomar o lugar do colega de trabalho através de golpes baixos; usufruir de mordomias indevidas e de mentiras...

Não há culpa nem desculpa para a obsessão:
Nossos distúrbios de caráter nos sintonizam com os iguais em 3D e 4D; sem que haja desejos de vingança relacionados com fatos passados ou mesmo do presente.
Intolerantes, impacientes, agressivos, mentirosos, ladrões, falsários..., buscam-se automaticamente; diz-me como pensas que direi quem são tuas companhias tanto de lá quanto de cá.
Estamos condenados para sempre a andar com os mesmos?
Reforma íntima ou reciclagem de caráter é segurança garantida para andar pelas estradas da vida – pois, nossas qualidades e nossos defeitos são o botão de sintonia que movemos com a nossa mente e vontade; tanto para um lado quanto para outro; sempre a escolher.
Exemplo gostoso:
Cuidado com as paixões segundo nossa visão de aproveitar a vida amorosa em 3D: elas costumam ser muito perigosas; pois nós desconhecemos as companhias espirituais dos que se apaixonam por nós e vice versa. Vai-se da paixão ao ódio num piscar de olhos e o conserto dos estragos pode levar incontáveis anos; momentos de paixão pedem reflexão – que o digam os ex - qualquer coisa.

A fixação em pensamentos sexuais é um grande problema evolutivo da humanidade e pode arrastar descuidadas vítimas. A cultura do orgasmo e a extremada sexualização dos entretenimentos da atualidade, reforça esse distúrbio, tanto nesta dimensão quanto nas dimensões do astral.
Coisas tão triviais e banais como a masturbação podem trazer encrencas das boas. Pessoas que se masturbam com o pensamento fixo em outra, arrumam confusão espiritual das grandes; e as que voluntariamente permitem que interesses favoreçam tal situação, não fazem idéia do preço a pagar.

Outro foco de perigos é a comida, a bebida e todos os nossos outros triviais prazeres.

Calma e juízo ao falar que está sofrendo obsessão:
A aversão que sentimos por determinadas pessoas, nem sempre envolve obsessão num primeiro momento; é possível que seja apenas a projeção de nós mesmos como num espelho. Mas se essa antipatia vier acompanhada de alguma atitude hostil da nossa parte para com o outro, é bem possível arranjar encrenca com a sua turma espiritual. Cuidado na hora de puxar o tapete de alguém na empresa...

Mediunidade não exercida.
O médium de tarefa (contrato assinado antes de vir para 3D) é um canal aberto a todo tipo de influência astral tanto de encarnados quanto de desencarnados. Evangelizar as habilidades supranormais é evitar muitas doenças e, curar outras já em andamento; pois, os desajustes energéticos desembocam quase sempre no corpo físico.

É urgente aprender a morrer:
A falta de preparo para o desencarne é um foco de desajustes e de sofrimentos tão inúteis quanto sem sentido.
Mesmo para os sabedores que a única certeza que se tem da vida é a morte; ela quase sempre nos encontra despreparados, ignorantes, medrosos, apegados às criaturas, sensações físicas, valores materiais.
Exemplo de uma pessoa comum; no momento dessa crise, sua crença ou descrença na vida pós-morte não faz diferença; pois crer ou descrer nas leis naturais não altera sua essência nem seu curso.

Devemos nos preparar para não torrar a paciência de quem ficou aqui.
Hoje obsediado - amanhã obsessor?
Para onde irá o fulano que desencarnou?
Seu padrão vibratório é que vai posicioná-lo, conforme tenha escolhido no seu modo de vida em 3D; superada a fase do conturbado período de esgotamento da energia vital remanescente do corpo; o defunto será atraído ao que se mantém vinculado ou pelo apego que tinha na existência. Imaginemos que esteja imantado pela sintonia com familiares, apegados e problemáticos, ainda encarnados; sem que percebam, essas pessoas a aprisionam ao meio onde se encontrava antes; neste simples descuido, está a origem de um processo de simbiose, parasitismo ou vampirismo energético, alterando condutas e produzindo doenças. Se o “falecido” não tiver vícios além dos fisiológicos: gula e sexo exacerbado; é mais fácil desfazer a sintonia; mas viciado em fumo, bebida alcoólica, drogas etc., a situação torna-se mais complexa.

DESENCARNEI – E AGORA O QUE EU FAÇO?

Mas, pelo amor de Deus – quem ficou por aí em 3D – vê se não enche. Saudade é uma coisa que não pode ser grudenta – ninguém merece – muito menos – o morto...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DESEJOS DE MORTE – COMO QUERO MORRER?

Amigos.
Conforme eu prometi estamos começando o Curso da Arte de Bem Morrer; Arte da Boa Morte; enfim; até o título está em discussão – para conseguir colaboradores vou precisar de idéias e de anseios – coisas banais do tipo: quer morrer em casa, no corredor de um hospital de periferia sujo, vomitado, cagado e cheio de moscas em volta; numa UTI de luxo, entubado, limpinho e com urubus da carniça $ em torno, conveniados ou particulares; só em casa, refletindo sobre como viveu; rodeado de parentes e amigos que vieram dar um até logo? – A vida é um exame de múltiplas escolhas – claro que com muitas pegadinhas.
Como esta:
Cuidado com a ilusão do sofrimento:
A angústia de sofrer na crise da morte é comum; o que nos leva a pensar e verbalizar o desejo de uma morte súbita, rápida e indolor; nem fazemos idéia de que, com esse pedido, solicitamos á vida uma situação de pós – morte bem complicada; principalmente nos momentos em que a personalidade social está vencedora; e lógico; ela está muito apegada ao ter – possuir – aparentar – gozar; daí que, passada a crise da morte há um grande risco de nos transformarmos em obsessores atraídos e fixados pelo apego e pelas viciações dos sentidos em 3D já morando em 4D. Estilo o jogadorzinho de futebol brasileiro top line aqui; que ao chegar num país de primeiro mundo deixa de render o que pode como atleta, em virtude de sentir falta do tradicional, arrozinho com feijão – sair de um país de terceiro mundo e ser bem aceito num de primeiro e recusar por detalhes sem sentido prático é como morrer em 3D e continuar apegado ás sua besteiras.
Qual o tipo de morte mais prazeroso?
Cuidado com as escolhas do momento:
Tem gente que quer que o mundo acabe em barranco para morrer encostado. Outros desejam que o mundo acabe em aposentadoria eterna. Um amigo meu quer se suicidar tomando 3 “Viagras” para morrer gozando. Neste novo fórum da morte; espero que cada amigo leitor nos envie seu desejo de morte, para que juntos possamos pensar, refletir e seguir em frente de forma gozadora; mas feliz...

Usando a analogia do jogador de futebol; os que se transferem muito cedo e sem preparo breve retornam com uma mão atrás do rabo (nada a ver com $) e tentam recomeçar (renascer – uma nova vida – como fez o Robinho; que renasceu nos Santos e agora conseguiu uma nova chance no Milan – nada a ver com céu ou inferno – pois, o Milan é um purgatório cujo chefe é um demo).
De retorno ao assunto básico:
O ideal é batalhar por uma crise da morte precedida do envelhecimento, com tempo suficiente para exercitar a reflexão que facilita a adaptação, promove ajustes e dá ensejo a reparações. Preparo enfim (tal e qual o jogador de futebol). Qualquer um pode observar que, à medida que as pessoas envelhecem dormitam muito (alguns até engordam bastante), passam mais tempo no outro plano do que aqui e com isso, treinam a transferência de forma suave e tranqüila – já chegam, no time do astral como titulares absolutos. No chamado mundo moderno a transferência foi deslocada para hospitais (agenciadores da morte – empresários) onde a ignorância com relação ao fenômeno leva à sedação desnecessária do moribundo, o que, causa problemas durante a crise e depois dela; no trato com doentes terminais cuja morte é aguardada, há quixotescamente um exército de indivíduos lutando contra ela; e raros preparados para ensinar o doente a morrer; os que têm alguma assistência recebem apenas os conceitos emocionais religiosos de perdão dos pecados, céus e infernos sem racionalidade. Precisa-se com urgência de profissionais preparados para o tratamento psicoterapêutico da morte. Essa crise pode ser estudada por trabalhadores dos hospitais de doentes terminais para melhor compreensão e posterior aplicação.

INTERESSES IMEDIATISTAS – EGOÍSMO - SENTIMENTO DE POSSE

A infantilidade psicológica nos mantém apegados àquilo que pensamos nos pertencer: pessoas, bens materiais, posição social, sensações ou gozos. De forma natural somos preparados para nos despojarmos de tudo que seja físico na hora da morte, através de sucessivos e diferentes tipos de perdas; pois o apego a tudo que se refere ao plano físico funciona como um imã que nos atrai aos objetos do apego. O apegado enquanto no plano físico é um sofredor, porém no plano extra/físico torna-se um sofredor/obsessor que atrapalha e causa sofrimento a outrem e a si, já que retarda a seqüência evolutiva de todos ao demorar a assumir a sua nova realidade.
Para evitar maiores danos experimentamos durante a existência vários tipos de perdas; a vida nos desapega das pessoas: daquele inseparável amigo da infância cuja família muda-se para outra cidade; do colega de escola que transferiu-se para outra; das amizades da mocidade que tomam rumos diferentes. Num certo momento começam as perdas afetivas e para alguns até muito cedo, como os abandonados, os órfãos de pais vivos, aquele primeiro amor que se foi, o segundo, o terceiro etc.
Cedo ou tarde experimentamos as tão temidas perdas por morte; e muitos somatizam perdendo tempo em sofrimento ineficaz; o descontrole emocional nos leva a confundir apego com amor e saudades com comportamento histérico.
Alternamos durante a vida ganhos e perdas, hoje somos admirados e queridos, amanhã somos ignorados. Como os valores sociais baseiam-se nas aparências, administramos mal as perdas de posses ou da evidência, e isso, pode gerar doenças.
Tudo pode ser resolvido segundo a nossa vontade; por exemplo, pequenos exercícios de desapego como doarmos ao próximo tudo que não está sendo necessário, funciona como uma vacina para evitar esse problema no desencarne.

Como tudo que fazemos o princípio deste artigo está no posterior - que deveria ser
o anterior sem recortes nem cortes.

Não deixe de paricipar do próximo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O QUE É A VIDA?

Falamos e repetimos conceitos que nos foram colocados ao longo de milênios a respeito da vida. Tipo: Deus nos deu a vida!
Mas, não fomos habituados a questioná-los:

Afinal o que é a vida?

Quanto maior seja o nosso conhecimento sobre o mundo científico e natural, maior será nossa dificuldade em definir a vida, pois não temos uma visão ainda clara sobre o vivo e o não vivo. Hoje, o que aparentemente, nos mostra a diferença entre o vivo e o não vivo é a capacidade de se reproduzir; de gerar algo.
Mas a coisa é mais complicada; pois, sob determinadas condições, até os cristais são capazes de se reproduzir. Reprodução e mutações genéticas ainda são as propriedades que nos ajudam a definir o que é a vida, e que, são também responsáveis pela sua perpetuação ou aniquilamento.

Então:
O que é vivo?
E o que não é?
Ao que nos parece, os seres vivos não tem controle sobre sua própria existência e sobrevivência. Mas, há uma exceção à regra: nós os humanos. Em teoria, somos seres vivos e inteligentes, por isso, já somos capazes, segundo a nossa vontade e a nossa capacidade, de causar modificações ambientais, que produzirão mudanças de bom ou mau padrão de qualidade. Somos vivos e somos deuses, se comparados aos outros daqui, da Terra.

Será?
O que nos torna mais vivos?

Se, mesmo entre nós; as diferenças são incalculáveis.

O que é um ser humano vivo, e o que é um ser humano morto?

Conceituamos neste bate papo, o ser humano como sendo vivo, quando desenvolve e aprimora suas capacidades criativas, e como morto, quando não usa nem desenvolve sua capacidade de gerar e criar de forma ativa, atuante e até revolucionária.
Entre o morto e o vivo, está a massa, o consumidor, o povão; e os piores são os morto-vivos: depressivos, angustiados, os em pânico, que são ladrões de si mesmos, de suas oportunidades e do que poderiam ajudar os outros.
Viver é gerar e trabalhar, melhorar, aprimorar segundo suas possibilidades já conquistadas. E não só: gozar, usufruir, copiar, ou fazer o que os outros ditam ou mandam...

Pensei comigo como desculpa e justificativa que, o assunto é muito denso; e que merece livros e livros de estudo – a conclusão foi rápida e severa: não vai dar tempo; se demorarmos a viver de forma simples e despojada; vamos nos enterrar em vida no túmulo da mediocridade da normose; sob a lápide: aqui jaz um consumidor que consumiu a si mesmo.

Eu ainda não me defini; ás vezes, eu acho que estou um morto; noutras, eu acho que estou um vivo; pois, encontro eco quando escrevo e converso com outros vivos; mas, na maioria das vezes; acho que estou morto, pois consigo interagir com poucos em assuntos criativos e que geram vida.

O amigo já parou para pensar: Prá que serve sua vida? O que está fazendo com ela?

Qual seu conceito de vida?

Não venham com essa de tuwitar; antes, eu preciso ressuscitar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DEIXEM OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS

Realmente neste mundo há coisas além da lógica e até acima da nossa imaginação. Uma delas são as badaladas escrituras – dia destes um amigo meu ateu daqueles sindicalizados e de carteirinha; deixou-me mudo tentando fugir da conversa.
Seu raciocínio é lógico e pontual:
Segundo as escrituras Jesus arranjou seus seguidores entre pessoas simples e sem instrução; alguns até meio broncos como o Pedro. Ele não escreveu nada – Então; como é que “aqueles caras” com primário incompleto conseguiram escrever as escrituras alguns anos depois; e sem o auxílio de gravadores, estenógrafos, e da Net. Foram fiéis aos acontecimentos?
Quem ditou?
Quem escreveu?
Quando?
Sob que intenções?

Tudo que consta nas escrituras sempre foi dessa forma – ao menos nos registros planetários a que temos acesso. Nada do que ali está não consta no código de ética dos outros sistemas de crença – alguns até dizem que Sócrates foi o precursor de Jesus. E tantos outros até bem mais matusaléns.

Onde a novidade?
Talvez o Evangelho, resumido, e bem resumido, seja mais prático e fácil de assimilar pelas mentes ocidentais. Mas, somente quando praticado; nada a ver com a história.
A maioria dos pastores de rebanhos cristãos são estoriadores interesseiros que recitam abobrinhas o tempo todo; misturando velho e novo testamento – testamento; coisa deixada de quem para quem?

Tento mudar de assunto; mas, ele está com a corda toda – ontem a contragosto foi no enterro de um parente e hoje:
Quer falar sobre os mortos e seus defuntos – sobrou prá mim.

Segundo ele:

Algumas das parábolas de Jesus nos parecem estranhas.
A idéia de quem as compilou e ordenou era essa mesma; confundir para dominar (Mateus 8:22 – Lucas 9:60).

Diz a escritura, que, um certo homem, queria seguir Jesus; mas pediu-lhe permissão para primeiro ir enterrar seu pai. Jesus respondeu-lhe “Deixa que os mortos sepultem seus próprios mortos”.

Quem jogou isso no contexto sem ligação com o todo estava a fim de sacanear lucrando:
Como os mortos não podem enterrar ninguém. Isso parece não fazer sentido (até aí; eu concordo com ele).

Segundo a facciosa visão dos religiosos cristãos de maneira geral; essa colocação pode ser entendida: vivos seriam os que são crentes e contribuintes. Mas, então todos os outros das outras crenças seriam mortos; o que não é verdade; conforme podemos atestar pela postura de muitos prá lá de vivos como Ghandi; Sai Baba; Chico Xavier, etc.

Essa proposta de Jesus; ou de quem escreveu a escritura, para nos fazer raciocinar pode ser focada sob muitos aspectos:

- Segundo o despertar da consciência e sua amplitude – temos uma pequena parcela de vivos trabalhando ativamente em prol da luz; e outra pequena parcela de vivos trabalhando a favor das sombras; e uma legião de normais; inertes; mortos ou semi-vivos – os mortos insepultos – daí; viver e morrer; é questão de opção.
- Vida é eterno fluir – a estagnação é a morte. Segundo o raciocínio regional cristão: o rio Jordão é vivo porque nele a água e a vida flui – o Mar Morto e morto porque estagnado; não flui – simples assim.
- No terreno das idéias; os monodeístas estilo disco furado, são mortos – verdadeiros ovóides a tentar quebrar a casca e renascer. A cada nova idéia que permitimos entrar em nossa visão de mundo renascemos, vivificamos; trocamos; separamos; aprendemos... Morto é aquele que acha que tudo sabe. Todos os antigos donos da verdade estão mortos.
- No terreno da lógica; talvez Jesus; ou quem escreveu; tenha tido a intenção de nos alertar que vida ou morte é questão de referencial – pois, todo que se considera vivo já nasceu morto: assim que começamos a nascer já acionamos a contagem regressiva do morrer; daí, desnecessária a preocupação com o veículo físico.
- No terreno da sanidade psicológica criativa: vivos são os motivados em viver – mortos insepultos são os depressivos; os compulsivos; os em pânico com medo de viver; pois, nada criam; para pouco servem.
Eta cara chato esse meu amigo ateu, ele ganha quase todos nossos bate papos, obrigando-me a me recolher á sombra das minhas crenças – mas, ele está sendo meu melhor mestre; pois, me faz ficar pensando muito tempo.

Sua ultima charada: Ocê já procurou saber se tem alguma coisa prá você receber escrito nesses testamentos? – Quem é o defunto?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A MORTE E A FORÇA DO DESTINO

O raciocínio crítico sempre esteve em baixa na bolsa de valores humanos. E algumas vertentes dos mais pensantes que os outros; sempre se aproveitaram disso; criando sistemas de crenças que funcionam como barreiras; assuntos não discutíveis, tabu; dogmas e verdades incontestáveis.

O momento da morte faz parte do destino?

Vamos usar o ato de morrer no teatro da vida como fato e conceito para brincar de pensar e repensar a respeito do conceito destino.

Algumas “pérolas” relacionadas com o desencarne merecem o troféu “noinha”: Pois é; Deus chamou o fulano! - Não é a hora; daí, a gente escapa da morte! - Foi melhor assim; estava sofrendo muito! – Descansou! - Está com Deus!

Vivemos num mundo de pessoas imaturas. Igualzinho a um bando de crianças. Sempre tem aquela que fala uma bobagem e, sempre têm outros que acreditam nela (entre adultos é a mesma coisa). Embora a pessoa bobagenta não tenha consciência disso, ela é até certo ponto responsável pelas posteriores atitudes inadequadas de quem a ouviu. Por esse motivo, cuidado com as bobagens que falas, e seleciona as que tu ouves; pois, isso, vai fazer muito bem à qualidade do teu destino.

A força do destino não julga, recrimina ou castiga.

Ela simplesmente é.
Uma “força” é como a energia elétrica, ela vai para onde o fio a leva; tanto faz se vai para a casa de gente boa ou não. Vai e pronto.
A energia que carrega em si o nosso destino, em algum momento se materializa em fatos, acontecimentos; e, atrai pessoas que estão, de alguma forma, imantadas a esse conjunto de forças que nós criamos toda vez que fazemos escolhas.
A interpretação dos fatos materializados é que cria o conceito de castigo ou prêmio, bom ou mau.
No caso da morte; não há hora certa nem errada; nem destino traçado de antemão – apenas criamos as condições necessárias para ativar ou não; programas gerados por nós mesmos e inscritos no DNA e não modificados.
Por que muitos bons morrem cedo e muitos maus vivem muitos anos praticando suas maldades?
Simples: a morte, não é; prêmio nem castigo; apenas um solene momento de fim de ato no teatro da vida – aplausos ou vaias dependem do papel que o ator protagonizou: herói ou vilão?

A força do destino se inicia no ato de pensar.

Ao emitirmos uma onda de pensamento criamos uma possibilidade de ocorrência; sempre, a todo instante, vinte e quatro horas ao dia...
Isso, explica o porquê de destinos serem mudados a todo instante e de forma, antes, inusitada.

A força do destino é uma rede de possibilidades de ocorrências que podem se concretizar ou não.

Pensamentos caóticos geram forças do destino caóticas e desordenadas... Pensamentos ordenados, coerentes e inteligentes geram fatos, ocorrências ordenadas e inteligentes.

A força do destino é uma rede.

Meu destino é problema meu!
Errado.
Não existe um ser humano só.
Mesmo quando pensamos estar sozinhos, tem alguém participando da nossa vida; visível ou não.
Quantas crianças brincam com seus amiguinhos invisíveis e elas não são maluquinhas; quase sempre é um processo de vidência além de 3D.

Mesmo que você queira se isolar dos vivos; se fica muito solitário; logo tem um monte de gente participando das suas atividades mentais: as pessoas vão começar a pensar que você é um sujeito problemático que não consegue se relacionar; que é visionário ou maluco.
Nunca estamos isolados; nós vivemos numa grande rede de possibilidades de ocorrência de destinos que se cruzam. A turma que está em 4D participa ativamente de nossa vida o tempo todo; apenas, nós e que podemos escolher com quem interagir.
Quando criamos uma situação mental ou de atitudes, sempre há outras pessoas que, de um jeito ou de outro estão dentro dela; participando de forma ativa ou até sem querer.

Outro exemplo: Se você não se cuida e abusa, cria a força do destino de ficar doente e, muitas pessoas vão participar disso; quer queiram quer não: seus familiares, o médico, os amigos, aquele cara que vai ser xingado mentalmente ao te aplicar a injeção, etc.
Vamos supor que a programação que fez para a existência; tenha sido de viver até 90 anos; mas, tanto fez que conseguiu morrer com 50 de câncer ou de enfarte; não foi Deus que quis te chamar nem qualquer besteira parecida; foi apenas a reprogramação das escolhas anteriores que fizestes; coisas básicas como os hábitos da normalidade, pequenos ou grandes vícios; foi essa atitude suicida que mudou o curso do teu destino.

De que forma nosso destino se interliga ao dos outros?

Sempre que intervimos na vida das pessoas nos ligamos ao destino delas e, isso sempre acontece, quer queiramos ou não, quer gostemos ou deixemos de gostar.
Isso é pura física: ondas, vibrações, sintonia, indução, reflexão...
A qualidade dessa ligação é que pode ser interpretada e passa a depender das intenções e da qualidade pessoal de quem interagiu.

Vários são os mecanismos e as formas:
Podemos intervir apenas usando as energias do pensamento.
Quando pensamos em alguém estamos lhe enviando um e-mail que vai sempre chegar até a sua caixa postal. Recebendo-o, o que o sujeito pode fazer é: deletar de cara. Ler sem proteção antivírus correndo o risco de danificar seus arquivos. Ou, estar vigilante e usar um dos muitos sistemas antivírus disponíveis no mercado da vida; dentre eles o raciocínio crítico.
Os e-mails que emitimos via Net do pensamento além de ficarem gravados na memória de nosso aparelho para sempre. Irremediavelmente voltam.

As possibilidades:
1) Quando nem foram lidos e já deletados voltam exatamente como foram enviados.
2) Lidos sem sistema antivírus pela outra pessoa; voltam trazendo junto todos os vírus do outro.
3) Lidos com a ajuda de um sistema antivírus; ou, retornam como foram enviados e sem resposta; ou, podem trazer consigo a mensagem do outro.

Pessoas podem ter a existência prorrogada pela intercessão ou interferência de outras?

Sem dúvida; desde que estejam capacitadas; haja um motivo justo; possam doar a energia necessária; e haja a anuência do interessado.

O sentimento é um amplificador e roteador das energias emitidas pela capacidade de pensar.

Quando emitimos ondas de pensamento amplificadas por um sentimento muito forte a probabilidade de que aconteça o que desejamos é enorme (todo mundo já ouviu dizer que praga de mãe pega, cuidado, pois segundo as leis da física isso faz muito sentido).

Exemplo:
Quer morrer de câncer?
Faça todas as besteiras que fazem os normais; adquira todos seus hábitos e valores e cultive mágoas e ressentimentos.

A atitude ou ação é a materialização da capacidade de pensar e de sentir.

Uma situação muito perigosa para a qualidade do nosso destino é que podemos agir sem pensar; apenas sentindo ou reagindo a um estímulo; como fazem os animais e os seres intermediários ou trogloditas. Quase sempre quando apenas reagimos ou invés de agir o resultado é desastroso e doloroso.

Vamos analisar uma situação prática e muito comum.
Um aluno medíocre que não presta atenção na aula, não faz as lições, não estuda, e que se acha o bonzão, o cara mais esperto do mundo; ao receber uma nota baixa, uma avaliação negativa, como todo medíocre vai por a culpa na professora; e passa a enviar-lhe e-mails/pensamentos de ódio, raiva, mágoa, tipo: Quero que você morra, sua... Isso vai chegar até a professora? Claro que vai. E os desdobramentos podem ser vários e até graves, criando laços do destino difíceis de desmanchar; tudo depende do estado de equilíbrio físico e emocional em que ela esteja naquele momento. Imaginemos até, que ela esteja vivendo situações problemáticas do seu destino; e que para fugir da situação esteja pensando em morrer; aquele pensamento/sentimento enviado pelo aluno medíocre pode ser a gota d’água que faltava para que o fato se concretize. Nesse caso, um nó do destino acabou de ser criado; claro que a responsabilidade do aluno é proporcional e relativa; mas não deixa de existir. Ele deu a sua contribuição e vai ter que responder por isso; de um jeito ou de outro; de forma voluntária ou compulsória.

Na formação de nosso destino, até as palavras são muito importantes.

Como uma atitude do ato de pensar; as palavras têm uma ação muito poderosa na vida das pessoas. Se não sabes como e o que falar: cala; porém calar na hora errada, também pode ser causa de desastres.

Embora o momento de cada morte seja solene; e as circunstâncias sejam determinantes quanto á qualidade do futuro após; onde e como ela ocorrerá sempre depende da postura do interessado.

Morremos conforme vivemos; até muito antes do hoje...

sábado, 8 de maio de 2010

HORA DA MORTE É UM MOMENTO SOLENE

DEIXEM OS MORTOS EM PAZ

Deus sempre escreve certo por linhas tortas (nossas deficiências submetidas ás suas leis).

Vejamos o problema pelo lado material da coisa; das ocorrências do dia a dia: os meliantes da vida aproveitam sempre as fases de vulnerabilidade das pessoas para se aproveitar. Em torno dos cemitérios há um índice alto de roubo de carros e de assaltos á mão armada. Claro; e não apenas pela concentração de possíveis vítimas; mas principalmente pela sua vulnerável condição emocional frente á morte; machões viram velhinhas desamparadas ao receberem a aposentadoria; mulheres sós no trânsito, etc.

Vejamos a notícia:
O medo de ser assaltado está levando muitas famílias de São Paulo a abandonar o velório à noite. Acompanhando a tendência, a Câmara Municipal desarquivou nesta semana projeto de lei de 1999, do vereador Toninho Paiva (PP), que prevê o fechamento dos velórios entre 23 horas e 6 horas.
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Nos últimos dois anos, houve registro de apenas uma ocorrência na capital - há uma semana, no Crematório da Vila Alpina, zona leste. Mas os baixos índices não são suficientes para aplacar o medo. "Sempre me perguntam se já fomos assaltados", diz José Donizeti, administrador do velório do Cemitério da Vila Mariana, zona sul. "Eu digo que não. Daí me perguntam se eu garanto a segurança. Respondo novamente que não. Como posso garantir?" Sem essa segurança, as famílias deixam o velório.
São Paulo conta com 40 cemitérios, 18 particulares. Os 22 municipais contam com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que trabalha com um contingente de 60 policiais, que fazem rondas 24 horas por dia. "Eles passam por aqui a cada 40 minutos. Mas o foco é o cemitério, não o velório", explica Donizeti. O local onde ele trabalha fica num terreno anexo do cemitério, rodeado por árvores e ruas residenciais.
Autor do projeto que fecha os velórios às 23 horas, Toninho Paiva defende o apoio da GCM nos velórios. "Se a família quisesse, o corpo ficaria sob custódia da Guarda", explicou. "Eu moro há 68 anos no Tatuapé e vou há três velórios por semana. Todo mundo reclama (da violência)." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Pena que a maioria não compreenda o que ocorre além da perda do corpo físico; pois, se assim fosse; não mais haveria velórios – nem o que velar.

Para que ou para quem nossa existência serviu?

E quem agradeceria em nome de Deus seria o defunto.

Ninguém merece assistir ás mediocridades das pessoas vistas sem biombos da parafernália social (educação); pois, do outro lado da vida nenhuma intenção; nenhum desejo ou pensamento pode ser ocultado – comentários desairosos sobre o defunto – imbecilidades emocionais do tipo: Por que você morreu? O que será de mim agora? Jamais seriam ditas nem pensadas.
Claro que haveria desemprego – mas, as carpideiras e afins arrumariam outro jeito de sobreviver na sua mediocridade.

Bem vinda essa idéia.

Muitas encrencas de míseras heranças ficariam mais amenas...

E acima de tudo; os defuntos iriam deixar para depois curtir seu céu ou inferno de consciência.
Na incrível mudança de dimensão de 3D para 4D; o momento é de curtir; pois é difícil saber quando, onde e de que forma voltaremos ao game da vida; não importa onde nem em que dimensão.



Nesta minha existência evitei todos os defuntários ou velórios de que me foi possível. O rio dos acontecimentos da vida me foi favorável; até o momento.
Mas:
Meus verdadeiros amigos e amados sabem que se ousarem ir embora antes de mim podem não contar com minha presença física na sua hora H.

Estou por aqui de velórios: vivo num constante velório da morte de todos os tipos de meus sonhos; desejos; ilusões; amores não correspondidos.

Mesmo que gere desemprego:

SE ESTIVERMOS ATENTOS NOS VACINAMOS CONTRA A MORTE.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BALA PERDIDA?

BALA PERDIDA

Todos os dias nós nos defrontamos com notícias a respeito de uma bala perdida que encontrou alguém pelo caminho; e, “tá lá mais um corpo estendido no chão”!
Se a notícia não vem acompanhada de minúcias, de detalhes que nos comovam; passa batida; pois, não temos olhos de ver, ouvidos de ouvir nem coração de sentir; nós nos adaptamos ao momento do salve-se quem puder na preservação dos interesses; sorte que não fui eu nem nenhum dos meus.

De quem é a responsabilidade?
Balas perdidas não têm vontade própria; não saem voando do cano das armas sozinhas; não escolhem hora (mesmo freqüentando o noticiário das sete), lugar, idade, cor, convicções futebolísticas ou políticas, riqueza ou miséria; elas simplesmente se alojam; ou apenas passam por uma cabeça, braço, abdome, um corpo, enfim – balas de todos os calibres, pontudas, rombudas, cinzentas, douradas, prateadas; que saíram de armas legalizadas ou não; bandido ou mocinho; tanto faz – pois, para a vítima só importa a bala que, destrói sonhos, aleija oportunidades, mata esperanças; e, não apenas da vítima; mas também de seus amores, amigos e até desafetos que terão de encontrar outros para se desentenderem.
Excetuando-se o Rio de Janeiro; cá entre nós, é evidente que os pobres, os da periferia, os que habitam áreas de risco de batalhas entre traficantes, bandidos e polícia versus ladrão; sejam as vítimas preferidas das balas sem destino.

Repetimos a pergunta:
De quem é a responsabilidade?
Não importa se o autor do disparo foi pego ou não – a responsabilidade é da comunidade no geral; no particular, as autoridades de todas as esferas assumem naturalmente um papel relevante de co-autoria; pois, ninguém foi colocado num posto de mando e comando á força, ao contrário, a maioria buscou-o com unhas e dentes – não se iludam os divulgadores das notícias e os apenas leitores; seremos todos responsabilizados perante a justiça natural de acordo com nossas capacidades e vontade de fazer algo; pois, como disse o sábio: “quem mais tem condições; precisa responder por elas” – muxoxos e dar de ombros podem custar muito caro mais á frente; até na forma de balas achadas.

Fatalidade?
Questão de sorte, azar, destino?
Mudando a mira no assunto com algumas dúvidas:
- Será que existe bala realmente perdida?
– Será que toda bala perdida tinha o endereço certo, segundo a lei de causa e efeito?
– É possível que todo acertado por uma bala perdida, tenha sido alguém que aprontou algo assim em épocas distantes, e não pagou a conta?
- Então vai viver a mesma experiência de ter uma existência tão duramente conquistada ceifada; assim sem mais nem menos?

Confesso que em outros tempos, já fui um defensor da teoria do bumerangue ou lei de causa e efeito milimétrica, sem fazer parte da lei das probabilidades.
Segundo ela, interpretada ao pé da letra: toda bala perdida tem endereço e CEP de um caloteiro da justiça.
Soma-se a ela a visão religiosa de que todos os universos são perfeitos e mais algumas colocações de Jesus; referendava esta minha antiga posição – hoje eu percebo que, se, nada e tudo, não pudesse ser mudado e movimentado a todo instante, a vida não teria sentido nem graça – mesmo no conjunto da Obra Divina existe o bendito caos localizado.

Uma pulga atrás da nossa orelha pensante:
Que motivo teria levado a Fonte Criadora solicitar a presença de Jesus neste universo; senão para consertar os erros do seu engenheiro sideral criador?

Provavelmente muitas vítimas de bala perdida são pessoas que estavam no lugar errado, na hora errada – tal e qual; o fato de alguns passageiros de avião que cai; não necessariamente todos deveriam estar ali; em desencarnes coletivo sempre tem otário cósmico.

Quando se começa a conviver com o pessoal de 4D e a raciocinar de forma crítica, boa parte de nossas convicções religiosas vão para o espaço.
Exemplo, tudo lá funciona mais ou menos como cá; apenas com muito mais tecnologia – depois da nossa criação tudo corre por nossa conta; ou nos ajudamos ou nos atrapalhamos uns aos outros (mensagem básica de Jesus).
O que se percebe nos contatos com o além; é que a maioria dos que estão em 4D estão mais pirados nos manicômios tipo umbral do que os daqui – daí, a teoria dos “encostos” no popular vai por água abaixo (encostos do bem são mentores; encostos do mal são obsessores) – obsediantes prá todo mundo vá lá; pela relação entre habitantes de 3D e de 4D até sobra - mas, mentores não dá; pois, pelo jeito falta mão de obra pro lado do bem (Meu Deus; não tem mentor pra todo mundo? – socorro!) – daí talvez a necessidade de mentores estrangeiros (ETs); mas, nossa existência não é tão fácil assim; pois, há indícios de ETs a serviço dos nossos obsessores; e os a serviço da luz parece que não têm muita prática de trabalhar em hospícios como o nosso – daí que estamos no meio de um fogo cruzado cósmico; e não custa nada levarmos uma sutil bala perdida no astral nessa luta entre a luz e as sombras; claro que não tão materializada; mas, o suficiente para nos deixar no além como na música: “tá lá um espírito estendido no chão de estrelas; baleado”.

Para justificar esta baderna organizada que é nossa vida:
Sobra a explicação do uso dos nossos já cada vez mais populares CHIP – claro que os de 4D são muito mais sofisticados.
– Credo! – Então, nós estamos chipados? – Claro; e não é de hoje; faz muito tempo.
Dá prá mudar de operadora? – Claro; Jesus veio dar um OI (sem jabá – foi um oi tchau). Quando retiraram um chip meu na CC de Sampa, confesso que eu fiquei durante um tempo meio perdidão (como quando ocê ta numa crise de abstinência); parecia que faltava alguma coisa; mas depois a lucidez fiou um pouco melhor.
Chips do bem funcionam como mentores e chips das sombras como obsessores.

Hoje, num mundo tão globalizado, não consigo mais imaginar o cumprimento da lei de causa e efeito e das escolhas, em larga escala, baseado (sem aspas, por favor) em negociações entre mentores e obsessores para justificar a pontaria de uma certeira demais bala perdida.

Mas, pasmem; algumas situações ainda funcionam no velho esquema de acordos desobsessivos:
As informações são confidenciais ditadas pelo meu amigo exu-mirim (seu nome deve ficar incógnito) num bate papo de madrugada com meu amigo ET.

Vou resumir o papo:

O mentor deve baixar a vibração para fazer-se visível e falar o dialeto local – um cara chamado André Luiz num dos livros que ditou ao Chico Xavier “Libertação” dá várias dicas técnicas de como o processo á antiga funciona.
– E aí mano? – Tudo em riba?
– O que manda broder?
– Sei que tu é o dono do pedaço!
– Falou!
- Preciso de um favor; e tu dita o preço!
- Pode mandar! É nóis na foto!
- Tenho um protegido “cabaço” que quer levar um teco na moleira e partir da dele prá nossa – Ocê tem alguém disponível prá fazer o serviço; mas com prática em bala perdida? – Não pode parecer encomenda!
- Claro mano; é cum nóis memo – é só dar as cordenada que nóis dá um jeito de mandar o bagulho – faiz tua parte que nóis faz a nossa.
- Quantu vai custar o serviçu?
- $$$$$$$$$$$$.
- Ta bem – vou falar com minha chefia; com os donu do meu pedaço.
-Falou tá combinado! – Mas, tem que ser certeiro; no máximo ir prá UTI.
- Pode deixar meu pessoal é da hora – se o serviçu não for o seu agrado nóis devorve a grana – desde que océis faça sua parte, põi o arvo certo nu lugar e na hora combinada.
- Acho que nóis vamu fazer muitos negócio junto!

Este negócio ainda vai continuar próspero neste final de ciclo planetário; mas, há um bom tempo a tecnologia tomou conta da aplicação da antiga justiça e muita gente do além está perdendo o emprego; tal e qual aqui – daí o negócio é fazer cursos e mais cursos de reciclagem (evangelização) e muitos do antigo sistema analfabeto estão se atualizando mais rápido nos cursos de alfabetização cósmica do que suas antigas vítimas.
Meu amigo Dr. Exu Veludo dá palestras e executa trabalhos de ajuda que fazem muitos antigos mentores babarem de inveja (no bom sentido claro).
Bem vindos todos os exus que se bandearam para o lado da luz.

Isso foi antes:
Tal e qual as modernas armas americanas - claro que há muito tempo o chip faz tudo sozinho – basta colocar um chip na bala e sintonizá-lo ao do cliente e vapt-vupt o objetivo é atingido: morte rápida ou lenta; nesse caso, apenas para deixar uma lembrança á vítima de que é preciso reciclar valores e cumprir o combinado que tem o endereço certo na medida certa – Será? – claro que ainda não que o digam os Bin Laden de 3 e de 4D.

Finalizando nossa brincadeira:

Cuidado mano – podes estar livre da tua bala perdida em 3D – mas, em 4D – o buraco é mais em baixo.

Para nós criminosos da própria consciência que usamos e abusamos de álibis como a normalidade que não colam na justiça cósmica. É melhor, até que as coisas fiquem bem definidas, buscar asilo com a turma da Luz – mesmo que seja no sempre falível serviço de proteção á testemunha (por nossa culpa).
Assistam ao hilário; mas cósmico filme: “Mudança de Hábito” – eu já sei até os diálogos.

Na dúvida, sem saber de onde virá o próximo tiro; o melhor é divertir-se; espantar o medo – e amparar, socorrer, perdoar; mas, acima de tudo agir... Pois, é bem melhor viver pendurado no morro na periferia da galáxia do que ser levado para um planeta seguro; mas, bem distante da paz e da felicidade que todos merecemos na zona sul deste Universo.

Amém! Amém!

Melhor: amem-se broders.

Eu estava devendo a este bloog mais atenção.

sábado, 27 de março de 2010

EMERGÊNCIA ESPIRITUAL

Um dos muitos desatinos da educação é a formação de múltiplas personalidades – nós nos “achamos os tais” e na real somos bem diferentes – além das encrencas causadas no dia a dia pela atitude de põe máscara; tira máscara (dentre eles o cansaço crônico); o grande problema do desconhecimento de nós mesmos; é no momento do desencarne – Pois, defrontar-se com uma criatura que desconhecemos e não aceitamos; nos leva á loucura e, depois habitamos um mundo íntimo chamado por alguns de umbral e por outros de purgatório – um real hospício onde passamos por demorada recuperação.

Estamos todos de malas prontas; e passagem comprada para 4D ou mundo dos espíritos; mortos...; só falta carimbar o passaporte – e nesta Era de transição pode ser a qualquer momento; sem muito aviso; e não importa a idade nem a forma: efeitos do estresse crônico; doenças transgênicas; desastres naturais.

Um dos maiores desastres a atrapalhar nossa evolução é crer na morte – ela não existe; e na chegada a 4D descobrir que tudo continua quase igual também enlouquece muitas pessoas.

A principal emergência a ser solucionada é o conhecimento de nós mesmos – se fomos bonzinhos ou mauzinhos é uma etapa seguinte. Os ainda malucos não podem avaliar-se nem julgar-se - princípio básico da Justiça Divina – claro que nas regiões umbralinas, muitos se arvoram em juízes e castigam e judiam dos que permitem anestesiados que estão pela própria culpa.

Como conhecer-se?
Como desvendar nossa realidade íntima?

A maioria de nós encontra-se num estágio intermediário do ciclo evolutivo. Imaturos que somos, vivemos em função dos impulsos inconscientes gerados pelo padrão do pensar-sentir-agir do passado, de muito tempo atrás, sem o comando do conhecimento de hoje, e sem saber próprio. Por isso, mais reagimos ao invés de agir. Manifestamos sem conhecimento e sem controle, nossos desejos, ainda pouco claros e desalinhados das leis da evolução, ignorando suas origens.
Inconscientes que somos; nós apenas refletimos emoções, pensamentos, sentimentos, atrações, repulsas, simpatias, antipatias, aspirações e repressões copiadas dos outros. Um complexo de sentir-pensar-agir que brota dentro de nós, sem sabermos como e por quê...
Somos ainda vítimas de nossos desejos e impulsos mal gerenciados; mas, por pura imaturidade e preguiça, trânsfugas, que somos dos desígnios da Vida.
Por exemplo: hoje, se desejamos possuir algo, não nos perguntamos se temos o direito de adquirir ou de concretizar nosso desejo. Sentimo-nos já donos do que queremos, quase sempre desrespeitando os direitos de outrem. Queremos, e isso basta, custe o que custar, interferindo ou não com a liberdade e o direito do outro, e assim agindo, interferimos com aqueles que nos cercam, e provocamos reações de violência de parte a parte, agressões, discussões, desajustes, conflitos, ansiedades, infelicidade, mortes.
Vemos o tempo todo; os defeitos e limitações dos que nos rodeiam e, somos ainda, incapazes de perceber os nossos próprios, que são sempre justificados, por causa de nosso pouco entendimento; por isso, sempre nos sentimos as vítimas dos outros, somos os coitadinhos, os injustiçados pela lei de causa e efeito... Vivemos para nossas paixões, e nunca encontramos motivos para abdicar delas em função de outra pessoa. Somos imediatistas, de necessidades elementares, com predominância das funções adquiridas no reino animal como: conservação, defesa, reprodução. Exacerbadas pelos constantes desvios no pensar-sentir-agir degeneram para: sensualidade, gula, agressividade. Expressam-se também como: ciúme, ódio, vingança, violência, luxúria etc.
O conhecimento de nós mesmos é a chave do progresso individual e da qualidade pessoal, e só pode ser realizado de forma consciente, por disposição própria, pela distinção clara das tendências e dos impulsos íntimos e, optando-se por mudanças na forma de ser; para quem quiser...

A disposição de conhecer-se a si mesmo pode surgir:
• De forma natural, como fruto do amadurecimento pessoal. Nesse caso, já é parte importante dos objetivos de vida de longo prazo.
• Provocada pela sensação de sofrer resultante da lei de causa-efeito que, também, é um meio de despertar a compreensão. É um sinal de pouca maturidade.
Analisa em que categoria tu te encontras; e estuda a natureza dos motivos que te levam a buscar mais qualidade pessoal. O ideal é, gradativamente, passar do grupo dois para o um.

Os métodos de auto/conhecimento:
• Conhecer-se pela observação na maneira de conviver com o próximo:
Nas inter-relações as experiências vividas encerram em si ensinamentos valiosos em todos os momentos. Podemos aprender muito na convivência social a respeito de nossas reações com o meio e das manifestações que o meio nos provoca. O relacionamento mais direto intenso, e primeiro, é no seio da família; depois: na escola, no meio social e no trabalho.
Inúmeros aspectos desconhecidos de nossa personalidade evidenciam-se naquilo que nos atinge emocionalmente, nos entrechoques sociais.
As reações observadas nos outros que mais nos incomodam, são precisamente, aquelas mais profundamente arraigadas, e negadas em nós. É o mecanismo de projeção. O que mais nós detestamos nas outras pessoas; é exatamente nosso padrão de defeitos de caráter, que negamos de “pés juntos” que não nos pertencem.
Raras vezes, entendemos e aceitamos claramente as manifestações emocionais íntimas, quando alguém nos crítica, ou comenta nossas dificuldades da personalidade. Reagimos, não aceitamos essas características e, procuramos justificá-los, como reativos a algo ou alguém; essa atitude é um sistema pouco maduro de defesa do ego...
Pelo convívio expressamos nossa situação evolutiva real, ou o nosso padrão de qualidade pessoal; pela análise, de como somos vistos pelos outros, fica mais fácil avaliar a distância entre o ser e o parecer.
Ser = parecer, é indicativo de boa qualidade pessoal.
• Conhecer-se pela dor:
É um método pedagógico automático de progresso: a lei natural de causa e efeito, o tão mal compreendido: “Bem aventurados os aflitos...” Pois, não existindo para sofrer, o Ser Humano, quando em sofrimento, reavalia, pára, pensa e muda - nem que seja motivado apenas, para deixar sofrer... Pode-se; por exemplo: tirar proveito da dor física ou da doença para promover a própria cura, entendendo-lhe a origem e as finalidades. Bem como, das dores morais, das traições, das perdas, dos sonhos não realizados...
• Conhecer-se pela auto-análise:
Um sistema prático de auto-análise pode ser retirado dos escritos de Santo Agostinho em seu livro “Confissões”, um livro muito “pesado” para a maioria de nós: preguiçosos de evoluir:
Diz Agostinho:
“Ao fim de cada dia, interrogo minha consciência, passo em revista o feito, e me pergunto, a mim mesmo, se não faltei ao cumprimento de algum dever...
Se ninguém teria motivo para se queixar de mim...
Assim, tento me conhecer e ver, o que, em mim, necessita de reforma...
Para a dúvida sobre quanto e como julgar-se a si mesmo, ensina:
“Quando estais indecisos quanto ao valor de vossas ações, perguntais como as qualificaríeis se tivessem sido praticadas por outra pessoa. Se as censurardes em outros, essa censura não poderia ser mais legítima para vós, porque Deus não usa de duas medidas para a justiça”.
E aconselha:
“Formulai, portanto, perguntas claras e precisas, e não temais multiplicá-las...”

A auto-análise é um processo sistemático, contínuo e permanente de estudo dos acontecimentos diários; capaz de fortalecer o consciente a penetrar nos domínios do sub e do inconsciente para recordar registros de experiências antigas a serem analisadas à luz de novos conhecimentos e de novos valores, modificando o padrão do pensar-sentir-agir.
Além disso, esse treino facilita que o consciente receba do superconsciente os rumos que delineiam nosso progredir e alinha a unidade de tempo: passado-presente- futuro aos objetivos das leis naturais da evolução, gerando impulsos que nos levam a novas resoluções e a novos procedimentos.

• Conhecer-se pela auto-análise dirigida:
Inúmeras pessoas são levadas a buscar ajuda psicoterapêutica para tratamentos específicos. Por esses tratamentos buscam conhecer as origens de seus distúrbios de conduta; aprendendo a identificá-los e a manter um relativo padrão de controle; tentando normalizar sua conduta ou sentindo-se mais feliz.
A maioria das escolas psicoterapêuticas ainda é limitada na forma de atuar; pois, permanecem na superfície do conjunto causa-efeito, ou buscam culpados externos para justificar o sofrer. O que não as invalida; pois são importantes recursos capazes de propiciar ao indivíduo, numa segunda etapa, a auto-análise consciente e por disposição própria; essa sim; profunda e transformadora. Novos recursos vêm sendo agregados à psicoterapia, como: a hipnose e a terapia de vidas passadas, sob hipnose; pois percebendo com mais clareza as escolhas do passado longínquo trabalhamos com mais liberdade e segurança as conseqüências vividas hoje; preparando um futuro mais feliz e com melhor qualidade pessoal e de vida no futuro. Também, algumas escolas de pensamento psicoterapêutico já se ajustam melhor às leis da evolução; enfocando a necessidade de agregar ao arrependimento, a reparação.
Reabilitar-se exige modificar-se, transformar a forma de pensar, sentir- e agir; de forma contínua e eterna; num processo de reengenharia existencial.

Avalie-se:

Use a princípio este simplório roteiro.
Depois, gradativamente, procure ampliá-lo e adequá-lo a si mesmo, à sua visão de mundo, aos seus valores e às suas condições de vida.

Leia, medite, seja claro, e analise os resultados:
1. Pensa que o conhecimento de si mesmo é importante para adquirir qualidade pessoal?
Sim ( ) Não ( ) Não parei para pensar nisso ( )
2. Consegue identificar a origem de seus impulsos e tendências?
Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos ( )
3. Considera que refletir sobre si mesmo é difícil?
Sim ( ) Não ( ) Ás vezes ( )
4. Quando perguntado sobre seu temperamento ou gênio o que costuma responder?
É difícil falar sobre si mesmo ( ) É uma pessoa normal ( ) Pergunta aos outros ( )
5. Já tentou relacionar e anotar seus principais problemas e dificuldades?
Sim ( ) Não ( ) Não acha necessário ( )
6. O que sente quando não consegue dominar seus impulsos?
Tristeza ( ) Raiva ( ) Indiferença ( )
7. Como reage quando percebe que ofendeu alguém?
Sente pena ( ) Fica indiferente ( ) Inquieta-se ( ) Desculpa-se ( ) Pune-se ( )
8. Já vivenciou alguma doença ou dor moral capaz de modificar profundamente seu modo de agir e reagir?
Sim ( ) Não ( )
9. Quando se percebe em erro como se sente?
Constrangido ( ) Deprimido ( ) Indiferente ( ) Procura corrigir-se ( )
10. Já procurou algum tipo de ajuda para se conhecer melhor, e de que tipo?
Psicoterapia ( ) Conselhos de amigos ( ) Filosofias religiosas ( ) Nada ( )
11. Quando busca melhorar sua qualidade pessoal, o que visa?
Melhora da vida material ( ) Evolução espiritual ( )
12. Acha que se conhecendo e controlando-se; sua qualidade de vida melhoraria?
Sim ( ) Não ( ) Indiferente ( )

Analise o que respondeu, pondere e conclua por si mesmo em que ponto se encontra de sua evolução pessoal.
Mãos à obra. Desvende esse grande desconhecido que somos nós mesmos...

Até o próximo bate papo.
Não perca tempo – pois, de ora em diante; até o final de 2012 – nunca se sabe o que nos aguarda.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PRÁ PUXAR ASSUNTO:MORRER DE VELHICE

ALÔ PESSOAL DA ÚLTIMA IDADE.

Só prá puxar conversa.

Muitas pessoas entendidas das coisas da vida costumam afirmar que morrer de velhice é a melhor forma de sair desta.
É meio estranho chamar um jeito de morrer de a morte ideal. Mas, pensando bem, morrer de velhice talvez seja o protótipo do final feliz; claro que, para aqueles que soubera viver; pois tem gente que vive cem anos e não aprendeu nada; pouco fez; não deixou nenhuma marca da sua passagem – “passaram pela vida; mas, não viveram de fato”.

É uma maravilha que cada um pensa de um jeito, vê e interpreta as coisas da vida ou da morte segundo uma forma bem pessoal. Quando o assunto é esse, muitos discordam; e dizem que não querem ficar velhos, que preferem morrer antes. Outros rebatem e afirmam que é tudo mentira, papo furado dessa gente; que na verdade, quem diz isso está morrendo de medo de morrer. Pois, quando a idade vai chegando o medo aumenta: o idoso é considerado um pé na cova, um sujeito que está mais lá do que cá. E, isso dá um medo danado; quem disser que não está mentindo, dizem...
Tirando essa coisa de contagem regressiva, parece que a turma do morrer de velhice tem lá suas razões – além disso, tem suas vantagens práticas como o estatuto do idoso; passar na frente nas filas; viajar de graça e outras mordomias
Claro que tem lá seus inconvenientes como a torcida dos outros para demorar ou ir logo; dependendo do trabalho que dá ou da grana que pode render aos que vão herdar o espólio.

Vamos deixar saudades ou uma boa chorada e basta?

Quem tem alguma noção sobre a morte nunca mais vai dizer asneiras do tipo: Foi desta prá melhor! – Descansou!

Quem tem dúvidas sobre a morte que se manifeste.

APRESENTAÇÃO

Apresentação

Falar sobre a morte?
Que coisa mais sem graça!
Vamos mudar de assunto!

Fugimos do tema morte como o diabo foge da cruz. No entanto, a única certeza absoluta que temos na existência é que vamos morrer, a qualquer hora e a qualquer momento; estilo notícia extraordinária com direito a musiquinha e tudo no rádio ou na TV.
Dita a lógica que, no mínimo, deveríamos nos preparar para esse inexorável instante: a defuntação - pois sempre que somos pegos de surpresa, despreparados para viver uma situação qualquer, costumamos nos dar mal, ficamos atabalhoados; e pior, atrapalhamos a vida dos outros – Podemos nos complicar na hora da morte? – É possível não morrer direito? – Ficamos entre a vida e a morte por muito tempo antes de finalizar a existência? – O que é um morto-vivo? – É a mesma coisa que um vivo – morto?
Tal e qual a vida a morte é cheia de opções e de situações sérias e tragicômicas.
Que motivos nos levam a ignorar a morte como se ela fosse algo muito distante e que só visita os outros?
A base desses motivos é sem dúvida a ignorância, o medo e a intuição de devedores da consciência; e como isso nós temos aos montes: mesmo que digamos ao contrário; morremos de medo de morrer.

A idéia de ensinar; ou melhor; aprender junto com as pessoas a morrer uma morte bem morrida; veio do convívio com um amigo maluco que vive nos asilos tentando ensinar os velhinhos a morrer.
Será que é preciso aprender a morrer?
Será que há boa morte, má morte?
Educar para a vida ou educar para a morte?
Nascer, viver, morrer.
Nascer, viver, morrer, renascer.
Morrer na hora certa.
Morrer na hora errada.
Morte acidental.
Medo dos mortos.
E se eu morresse hoje?
O trabalho dos mortos.
Desejo de morrer.
Suicídio.
Eutanásia.
Morte adiada.
Vida inútil: morte útil.
Vida útil: morte inútil.
Planejar a própria morte.
A qualidade da morte.
Morte com sucesso.
A medicina e a morte.
Os herdeiros do morto.
A morte em vida.
A morte e os órfãos de pais vivos.
A morte e os vícios.
Estava morto e renasci.
A religião e a morte.

Enfim, essas são idéias de assuntos, só prá puxar conversa – melhor que seja nos “butecos da vida” do que em velórios: um dos locais de maior incidência da hipocrisia do candidato a ser humano.

Apenas prá ilustrar:
“Sabe qual a semelhança entre a sogra e a cerveja? – As duas são ótimas; geladas em cima da mesa” – Heheheeeeeeeee!!!
Tudo errado; é mais fácil lidar com uma sogrona daquelas de gibi, viva, encarnada; do que com a mesma do lado de lá e que não morreu direito; ela vai ficar te infernizando; e o pior: ocê não enxerga a bicha, a cobrona; apenas sente os efeitos de sua ação; do seu veneno mais sutilizado e mais mortal.
Caso o amigo tivesse um pouco de noção do que é a morte de fato; iria rezar e fazer promessas para que a querida sogrinha ou sogrona ficasse por aqui até aprender a morrer direito (nada contra as sogras, familiares, chefes e agregados em geral).

Boa parte de nossos problemas em vida seriam eliminados se aprendêssemos a morrer direito.

Antes tarde do que nunca.

Amigos alegrem-se; pois a cada dia surgem notícias confiáveis que até para a morte há solução.