VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sábado, 8 de maio de 2010

HORA DA MORTE É UM MOMENTO SOLENE

DEIXEM OS MORTOS EM PAZ

Deus sempre escreve certo por linhas tortas (nossas deficiências submetidas ás suas leis).

Vejamos o problema pelo lado material da coisa; das ocorrências do dia a dia: os meliantes da vida aproveitam sempre as fases de vulnerabilidade das pessoas para se aproveitar. Em torno dos cemitérios há um índice alto de roubo de carros e de assaltos á mão armada. Claro; e não apenas pela concentração de possíveis vítimas; mas principalmente pela sua vulnerável condição emocional frente á morte; machões viram velhinhas desamparadas ao receberem a aposentadoria; mulheres sós no trânsito, etc.

Vejamos a notícia:
O medo de ser assaltado está levando muitas famílias de São Paulo a abandonar o velório à noite. Acompanhando a tendência, a Câmara Municipal desarquivou nesta semana projeto de lei de 1999, do vereador Toninho Paiva (PP), que prevê o fechamento dos velórios entre 23 horas e 6 horas.
PUBLICIDADE



Nos últimos dois anos, houve registro de apenas uma ocorrência na capital - há uma semana, no Crematório da Vila Alpina, zona leste. Mas os baixos índices não são suficientes para aplacar o medo. "Sempre me perguntam se já fomos assaltados", diz José Donizeti, administrador do velório do Cemitério da Vila Mariana, zona sul. "Eu digo que não. Daí me perguntam se eu garanto a segurança. Respondo novamente que não. Como posso garantir?" Sem essa segurança, as famílias deixam o velório.
São Paulo conta com 40 cemitérios, 18 particulares. Os 22 municipais contam com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que trabalha com um contingente de 60 policiais, que fazem rondas 24 horas por dia. "Eles passam por aqui a cada 40 minutos. Mas o foco é o cemitério, não o velório", explica Donizeti. O local onde ele trabalha fica num terreno anexo do cemitério, rodeado por árvores e ruas residenciais.
Autor do projeto que fecha os velórios às 23 horas, Toninho Paiva defende o apoio da GCM nos velórios. "Se a família quisesse, o corpo ficaria sob custódia da Guarda", explicou. "Eu moro há 68 anos no Tatuapé e vou há três velórios por semana. Todo mundo reclama (da violência)." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Pena que a maioria não compreenda o que ocorre além da perda do corpo físico; pois, se assim fosse; não mais haveria velórios – nem o que velar.

Para que ou para quem nossa existência serviu?

E quem agradeceria em nome de Deus seria o defunto.

Ninguém merece assistir ás mediocridades das pessoas vistas sem biombos da parafernália social (educação); pois, do outro lado da vida nenhuma intenção; nenhum desejo ou pensamento pode ser ocultado – comentários desairosos sobre o defunto – imbecilidades emocionais do tipo: Por que você morreu? O que será de mim agora? Jamais seriam ditas nem pensadas.
Claro que haveria desemprego – mas, as carpideiras e afins arrumariam outro jeito de sobreviver na sua mediocridade.

Bem vinda essa idéia.

Muitas encrencas de míseras heranças ficariam mais amenas...

E acima de tudo; os defuntos iriam deixar para depois curtir seu céu ou inferno de consciência.
Na incrível mudança de dimensão de 3D para 4D; o momento é de curtir; pois é difícil saber quando, onde e de que forma voltaremos ao game da vida; não importa onde nem em que dimensão.



Nesta minha existência evitei todos os defuntários ou velórios de que me foi possível. O rio dos acontecimentos da vida me foi favorável; até o momento.
Mas:
Meus verdadeiros amigos e amados sabem que se ousarem ir embora antes de mim podem não contar com minha presença física na sua hora H.

Estou por aqui de velórios: vivo num constante velório da morte de todos os tipos de meus sonhos; desejos; ilusões; amores não correspondidos.

Mesmo que gere desemprego:

SE ESTIVERMOS ATENTOS NOS VACINAMOS CONTRA A MORTE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário