VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

INTERESSES IMEDIATISTAS – EGOÍSMO - SENTIMENTO DE POSSE

A infantilidade psicológica nos mantém apegados àquilo que pensamos nos pertencer: pessoas, bens materiais, posição social, sensações ou gozos. De forma natural somos preparados para nos despojarmos de tudo que seja físico na hora da morte, através de sucessivos e diferentes tipos de perdas; pois o apego a tudo que se refere ao plano físico funciona como um imã que nos atrai aos objetos do apego. O apegado enquanto no plano físico é um sofredor, porém no plano extra/físico torna-se um sofredor/obsessor que atrapalha e causa sofrimento a outrem e a si, já que retarda a seqüência evolutiva de todos ao demorar a assumir a sua nova realidade.
Para evitar maiores danos experimentamos durante a existência vários tipos de perdas; a vida nos desapega das pessoas: daquele inseparável amigo da infância cuja família muda-se para outra cidade; do colega de escola que transferiu-se para outra; das amizades da mocidade que tomam rumos diferentes. Num certo momento começam as perdas afetivas e para alguns até muito cedo, como os abandonados, os órfãos de pais vivos, aquele primeiro amor que se foi, o segundo, o terceiro etc.
Cedo ou tarde experimentamos as tão temidas perdas por morte; e muitos somatizam perdendo tempo em sofrimento ineficaz; o descontrole emocional nos leva a confundir apego com amor e saudades com comportamento histérico.
Alternamos durante a vida ganhos e perdas, hoje somos admirados e queridos, amanhã somos ignorados. Como os valores sociais baseiam-se nas aparências, administramos mal as perdas de posses ou da evidência, e isso, pode gerar doenças.
Tudo pode ser resolvido segundo a nossa vontade; por exemplo, pequenos exercícios de desapego como doarmos ao próximo tudo que não está sendo necessário, funciona como uma vacina para evitar esse problema no desencarne.

Como tudo que fazemos o princípio deste artigo está no posterior - que deveria ser
o anterior sem recortes nem cortes.

Não deixe de paricipar do próximo.

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