VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FINADOS – DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS



A idéia em si até que não é má: lembrar dos que já mudaram de CEP; especialmente dos esquecidos; daqueles que viveram sem que ninguém se lembre deles; dos que foram enterrados como indigentes ou em valas comuns, ás vezes, nem bem mortos estavam; como acontece muito ainda nos campos de refugiados (modernos campos de concentração).

Não importa se morreram de morte matada, morrida, de surpresa ou anunciada - o que vale; é que alguém se lembre deles com carinho, estilo desejar feliz natal, feliz aniversário mortalício.

Não importa onde eles estejam localizados no além: umbral, purgatório, limbo, colônias espirituais, no céu ou no inferno do seu sistema de crenças; neste dia, um pensamento é como uma troca de presentes, um mimo, uma lembrança recebida num dia festivo. Tal e qual nós que aqui ainda nos encontramos; eles esperam isso; mesmo que não tenham consciência para compartilhar conosco; tal e qual você levar um mimo para um ser querido em coma num hospital; ele vai sentir a energia; é o quanto basta; o presente está entregue e anotado nos arquivos akásicos, para sempre; eternamente.

Não interessa saber se estão bem ou em sofrer; nossas angústias, só vão piorar sua situação. Cada um está onde escolheu ficar, baseado nas decisões de dia após dia em 3D.
Devemos nos preocupar é com nós mesmos; pois, como estamos vivendo hoje vai determinar onde e como nos posicionaremos na vida após a vida.

Mesmo que, como as outras datas comemorativas o dia de finados tenha virado uma feira; não tem importância; pois, muitas famílias são alimentadas pela venda das flores de plástico, dos crisântemos de déis reais, dos comes e bebes, do pastel e da garapa, das velas em maços – tudo isso, faz parte do jogo da vida; movimenta a economia dos em 3D.
Mas convenhamos; ganhar crisântemos no dia dos mortos é a mesma sensação de ganhar de presente de natal todo ano: meia, lenço, cueca...; nenhum defunto merece.

Já passamos incontáveis vezes por essa experiência; só façamos aos outros; o que gostaríamos que nos fizessem.

Pergunte-se:
Se hoje eu estivesse na condição de defunto iria gostar de invocações, peripaques e choradeiras sem sentido? - Não!
Mais evoluído gostaria de dividir a energia de amor e das lembranças com os esquecidos com os quais convivo? – Sim!

O dia dos fiéis finados deve ser um dia voltado para uma reflexão mais apurada – dia para meditar a respeito da exigüidade da vida em 3D.
Emocionar-se; chorar com moderação e de saudade faz bem á alma.

Mas, não se esqueça dos esquecidos; dos mal lembrados; dos mal amados.
Eles precisam da energia amorosa do nosso pensar, sentir, agir...
Especialmente nosso quase finado planeta.

E de volta do feriadão: pelo amor de Deus; chegue vivo em casa...

Para todos os que se foram e pelos que breve irão; recebam com amor e carinho esta rosa de Barcelona.

Obs.
Para os desencarnados estilo: bom astral: Dêem uma passadinha lá pelo México; lá os caras sabem comemorar o dia dos defuntos de maneira mais alegre.

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