VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sábado, 18 de junho de 2011

O MEDO DA MORTE E A OBSESSÃO DE APROVEITAR DA VIDA




A infantilidade psicológica nos mantém apegados àquilo que pensamos nos pertencer: pessoas, bens materiais, posição social, sensações ou gozos.

Somos alunos teimosos e resistimos aprender algumas lições; não importa o quanto sejam importantes para o nosso futuro.

Egoístas e apegados nós detestamos a lição da perda. Nosso sonho de consumo cósmico é sair de vez de 3D alcançando a tal da salvação das religiões – mas, desde que possamos levar nossos brinquedinhos para 4D.

Não adianta emburrar, ficar de mal: entrar em depressão, angústia, pânico, adoecer.
De forma natural somos preparados para nos despojarmos de tudo que seja físico na hora da morte, através de sucessivos e diferentes tipos de perdas; pois o apego a tudo que se refere ao plano físico funciona como um imã que nos atrai aos objetos desse apego.

O apegado enquanto no plano físico é um sofredor compulsivo; porém no plano extra/físico em 4D torna-se um sofredor/obsessor que atrapalha e causa sofrimento a outrem e, a si; já que retarda a seqüência evolutiva de todos ao demorar a assumir a sua nova realidade.

Para evitar maiores danos e atrasos na evolução; nós experimentamos durante a existência vários tipos de perdas.
A mestra vida nos desapega das pessoas: daquele inseparável amigo da infância cuja família muda-se para outra cidade; do colega de escola que transferiu-se para outra; das amizades da mocidade que tomam rumos diferentes.
Num certo momento começam as perdas afetivas e para alguns até muito cedo, como os abandonados, os órfãos de pais vivos, aquele primeiro amor que se foi, o segundo, o terceiro, etc.

Inevitável.
Cedo ou tarde nós experimentamos as tão temidas perdas por morte; e muitos adoecem por que alguém morreu, fazem com que a sua vida perca o sentido.
Com esse padrão de atitudes, nós perdemos tempo em sofrimento ineficaz. A falta de soberania afetiva e o descontrole emocional nos leva a confundir apego com amor - e saudades com comportamento histérico.

Somos cegos, surdos e cabeça dura.
Alternamos durante a vida ganhos e perdas, hoje somos admirados e queridos, amanhã somos ignorados.
Como os valores sociais aos quais nos apegamos baseiam-se nas aparências, administramos mal as perdas de posses ou da evidência, e isso, pode gerar doenças.

Fugir das lições como temos feito até o presente momento não resolve nosso problema de progredir sem cessar.

A atitude mais inteligente é assumir o controle da própria existência.
Tudo pode ser resolvido segundo a nossa vontade; por exemplo, pequenos exercícios de desapego como doarmos ao próximo tudo que não está sendo necessário, funciona como uma vacina para evitar esse problema no desencarne.

O fim desta nossa experiência em 3D está próximo – quanto tempo nos resta até vivermos novamente a experiência do desencarne?
Um dia? Um mês? Dez anos? Trinta?
O que representa isso no meio da eternidade?

Em tempo: pequenos detalhes podem fazer toda a diferença – aproveitar da vida é bem diferente de aproveitar a vida...

Cuidado com o conceito de aproveitar a existência – pode ser a última nestas bandas do universo...

Quem sabe no planetão que nos abrigará ficaremos numa boa como o cara da foto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário