sexta-feira, 17 de junho de 2011
MORTE SÚBITA: DESASTRE Á VISTA
O medo da passagem desta para a outra vida sempre foi um dos itens explorados pelos religiosos de plantão de todas as Épocas e Eras – a maioria, sempre a serviço dos interesses das sombras (facção contrária a Deus e suas Leis).
A angústia de sofrer na crise da morte é comum – um fato educacional e cultural – uma quase estupidez; o que nos leva a pensar e verbalizar o desejo de uma morte súbita, rápida e indolor; nem fazemos idéia de que, com esse pedido, solicitamos á vida uma situação de pós – morte complicada; principalmente nos momentos em que a personalidade social está vencedora; e, é lógico, muito apegada ao ter – possuir – aparentar – gozar.
Mas, passada a crise da morte há um grande risco de nos transformarmos em obsessores atraídos e fixados pelo apego e pelas viciações dos sentidos.
O que fazer?
Como interpretar de forma inteligente?
Primeiro é preciso exercitar o raciocínio crítico que nos leva a pensar.
Com pouco esforço é possível concluir que:
O ideal é batalhar por uma crise da morte precedida do envelhecimento, com tempo suficiente para exercitar a reflexão que facilita a adaptação, promove ajustes e dá ensejo a reparações. Preparo enfim.
Qualquer um que ouse se libertar, com um mínimo de esforço, das amarras da religião e da cultura; pode observar que, à medida que as pessoas envelhecem dormitam muito, passam mais tempo no outro plano do que aqui e com isso, treinam a transferência de forma suave e tranqüila.
Mas sob a ação da educação dos mestres da educação que labutam mais por mordomias do que por condições de ensino; e dos profissionais de saúde a serviço dos próprios interesses - no chamado mundo moderno, assim como o nascimento, a morte foi transferida para hospitais onde a ignorância com relação ao fenômeno leva à sedação desnecessária do moribundo - o que, causa problemas durante a crise da mudança de dimensão – nela nós damos de cara com nós mesmos, com nossa realidade e verdade - e depois dela – aí o bicho pega...
Na mentirosa santa ignorância no trato com doentes terminais cuja morte é aguardada, há quixotescamente um exército de indivíduos lutando contra ela; e raros preparados para ensinar o doente ou o pé na cova a morrer de forma bem morrida e ética.
Os que têm alguma assistência, nesse quesito, recebem apenas os conceitos emocionais religiosos de perdão dos pecados, céus e infernos sem a mínima racionalidade.
Precisa-se com urgência de profissionais preparados para o tratamento psicoterapêutico da morte.
Essa crise renovadora da evolução humana pode ser estudada por trabalhadores dos hospitais de doentes terminais para melhor compreensão e posterior aplicação.
Bem vindos os seguidores e futuros profissionais da evolução na Instituição: A arte da boa morte.
Aprender a morrer com dignidade para renascer com eficiência é urgência cósmica.
Inscrevam-se.
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