VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O UMBRAL NÃO É MAIS AQUELE




Só vemos o que queremos e segundo nossa visão de mundo.
Mesmo andando com freqüência por lá a maioria das pessoas não consegue enxergar a nova realidade Umbralina e ainda tem uma visão romanceada do local; imagens do tipo daquelas passadas pelo espírito André Luiz ao médium Francisco Cândido Xavier e outros; tudo lá está muito mudado se levarmos em conta os antigos relatos da década de 40; afinal o progresso jamais pode ser detido até mesmo nessas regiões.
O capeta, por exemplo, não veste mais aquele estranho colant vermelho; hoje o diabo veste Prada; não tem mais pés de cabra; só usa sapato de bico fino; abandonou o odor de enxofre e só usa perfumes de grife; fez uma plástica e cortou o rabo; tridente nunca mais; só uma bengalinha básica para dar um charme.
Claro que os assessores e a turma do segundo escalão usam mais camiseta; bermudão e chinelo; pois ninguém merece um calorão daqueles. O capeta só bebe drinks e maltados; já a malta bebe só devassa quase gelada e outras que nem o capeta consegue tomar.

A aparência das cidades umbralinas está mais para uma Las Vegas com nuances de Rua Augusta em sampa ou de vielas da periferia de algumas cidades a Ásia. Claro que em todas elas a coisa vai degringolando do centro para a periferia. As zonas mais xiques do umbral não deixa a dever a muitos bairros de cidades de 3D.

Sem dúvida que por lá também enfrentam alguns problemas de desemprego; pois a obessão por encosto está quase acabada; o negócio do momento lá é chip, tecnologia de ponta, um tipo de obsessão á distância; e a turma sem qualificação perde o emprego. Até os governantes do Umbral estão passando por tumultos com passeata, depredação e tudo – fora a ameaça da turma se passar para o lado da luz. E para evitar revolta o governo oculto inventou maneiras de acalmar o povão de lá com a bolsa maldade e outras.

Quem diria; o umbral não é mais aquele; bendito progresso.
Quando fizer turismo astral noturno (nas saídas do corpo) tenha isso em mente e vai conseguir enxergar algo diferente. Esperamos que o leitor não se interesse pelo local e queira ficar de vez por lá...
Para quem gosta dessas coisas; dizem que o BBB deles é do além.
A crise econômica também ronda por lá; o bônus treva tá desvalorizado; os salários foram diminuídos, as mordomias também – licença prêmio após anos de serviços trevosos em motel cinco estrelas perderam o atrativo; entrada gratuita nos botecos perdeu a graça; até mesmo a cracolândia em Sampa que era um local muito requisitado, fizeram o favor de espalhar; os maconhodrómos da Holanda estão quase desativados; é a crise bateu forte.
E ainda por cima; o carnaval, quase, acabou...
Quem diria, nem o Umbral é o mesmo; parece que a crise é cósmica.
Até a crise habitacional devido á superpopulação é grande; qualquer pocilga custa os olhos da cara e tem que ser divida com uma multidão de desempregados e moradores de rua do astral.

Aviso:
Nas condições atuais, como a vida no umbral não está nada fácil; vigiar mais e orar muito evita a obsessão no varejo; todo juízo é pouco. Tudo leva a crer que a velha obsessão do tipo encosto, nesta crise, vai voltar com a corda toda.

Namastê

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