quarta-feira, 17 de agosto de 2011
APRENDER A MORRER – REFLEXÕES PREPARATÓRIAS
Uma vez começamos um curso preparatório para o desencarne – só apareceram duas pessoas...
O pior é que saber desencarnar, como se portar, o que vai acontecer pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida no Além.
E neste final de ciclo vamos ter mortes em massa; isso foi avisado e é prá lá de necessário; pois caso contrário adeus vida em 3D.
Uma das urgências deste final dos tempos atual é o preparo para o inevitável desencarne. Ele faz parte do contrato: o próprio nascimento é um preparo para a morte.
E daí? Qual o problema em sair de 3D?
Neste mundo de ilusões e de mentiras programadas e projetadas; somos induzidos a não pensar.
A forma mais diabólica (reveja seu conceito de demo) é enviar aos montes mensagens de paz, amor, e drogue-se, anestesiando-se para não questionar - pois não vai dar tempo para a maioria aprender e agir conforme os ditames da ética cósmica por osmose.
O que mais há na atualidade; como disse o Mestre Jesus são os falsos profetas travestidos de anjos a serviço das sombras. A idéia é boa: num mundo de mensagens de belezura e doçura você não pensa e segue sua vidinha de cobaia – e vai caminhando para o “matadouro espiritual” do Umbral grosso imaginando receber colinho e morar numa das colônias espirituais do Umbral médio...
Mas para quem se atreve a pensar – pode haver solução através da busca da VERDADE íntima que nos libertará.
E se eu morresse hoje?
Para onde iria?
Com quem estaria?
Em que condições?
Para responder com clareza a essas dúvidas o primeiro passo é aperfeiçoar o conhecimento sobre a vida, compreendemos melhor objetivos e finalidades do ciclo nascer, morrer, renascer passo a passo.
Para não cair nas pegadinhas dos trevosos; a reflexão sistemática torna-se uma ferramenta útil para compreendermos a morte dominando o temor e também ajuda a estarmos sempre prontos; pois a qualquer momento estaremos, de novo, vivendo esta experiência.
No preparo para a inevitável morte:
Alguns questionamentos podem ser prá lá de úteis:
- Observo a morte como algo a ser combatido?
- Ou ela é apenas um fenômeno natural de uma fase a ser ultrapassada?
- Penso, e debato sobre o tema com naturalidade?
- Se a evito, onde se localizam meus bloqueios?
- No temor da perda?
- Nas fixações do dogmatismo religioso?
- Na crise de consciência que me força a eliminar vícios e modificar hábitos de que tanto gosto?
- Faço confusão entre a crise da morte e o julgamento de consciência do pós - morte?
- Minhas crenças podem alterar a ordem natural dos acontecimentos?
- Há diferença entre o medo da própria morte e o da morte das criaturas do meu convívio?
- No momento, seria mais conveniente crer na continuidade da vida após a morte ou imaginar que ela seja o fim de tudo?
A cada situação em que nos deparamos com o problema; novas questões podem ser aventadas e na tentativa de respondê-las com boa vontade e honestidade; nós podemos continuar a reciclagem.
Exemplo: uma pessoa conhecida morreu de enfarte.
A morte prematura foi fruto das escolhas do estilo de vida, hábitos, pequenos vícios, dieta inadequada, estresse crônico, etc. Entretido em alcançar suas metas não percebeu ou não quis perceber nos avisos do cotidiano a necessidade de reformular o temperamento e o caráter; de reciclar objetivos de vida; dos hábitos sedentários...; esse tipo de morte e ao mesmo tempo: conseqüência das escolhas da forma de viver e suicídio semiconsciente (que não deixa de ser uma escolha; pois sempre somos notificados por sintomas subjetivos e doenças); na recusa em modificar avançamos para suicídio quase consciente que trará conseqüências funestas na trajetória evolutiva tanto no drama de consciência do pós-morte quanto nas tendências para adoecer na(s) próxima(s) existência(s).
Uma questão interessante:
Ensino o que sei a respeito da “passagem desta para a outra”; aos meus familiares e amigos “pé-na-cova”? Ou continuamos todos fingindo que eles não vão morrer?
Namastê.
sábado, 6 de agosto de 2011
O MEDO DE SOFRER NA PASSAGEM DESTA PARA A OUTRA
- “Morreu como um passarinho! Não sofreu nada!”
- Esperamos que o motivo, não tenha uma “estilingada”.
A angústia de sofrer na crise da morte é comum; o que nos leva a pensar e verbalizar o desejo de uma morte súbita, rápida e indolor; nem fazemos idéia de que, com esse pedido, nós solicitamos á vida uma situação de pós – morte complicada; principalmente nos momentos em que nossa personalidade social está vencedora - e lógico; muito apegada ao ter – possuir – aparentar – gozar, sentir-se dono, ou o maioral; pois passada a crise da morte há um grande risco de nos transformarmos em obsessores atraídos e fixados pelo apego e pelas viciações dos sentidos e do sentimento de posse.
Como estar em 3D não é mais do que um treinamento para viver em 4D: o ideal é batalhar por uma crise da morte precedida do envelhecimento útil (tem gente que vive mais de cem anos e não prestou para muita coisa), com tempo suficiente para exercitar a reflexão que facilita a adaptação, promove ajustes e dá ensejo a reparações.
Preparo enfim.
Qualquer um pode observar que, à medida que as pessoas envelhecem dormitam muito, passam mais tempo no outro plano do que aqui e com isso, treinam a transferência de forma suave e tranqüila.
No chamado mundo oportunista moderno, nascer e morrer virou doença - ela, tal como o nascimento, foi transferida para hospitais onde a ignorância (ás vezes voluntária e interesseira) com relação ao fenômeno, leva à sedação desnecessária do moribundo; o que, causa problemas durante a crise e depois dela; no trato com doentes terminais cuja morte é aguardada com ansiedade – mas, há quixotescamente um exército de indivíduos lutando contra ela; e raros preparados para ensinar o doente a morrer.
Para piorar as coisas na chegada ao lado de lá; os que têm alguma assistência educacional para morrer direito; recebem apenas os conceitos emocionais religiosos de perdão dos pecados, céus e infernos sem racionalidade.
Precisa-se com urgência de profissionais preparados para o tratamento psicoterapêutico da morte.
Essa crise pode ser estudada por trabalhadores dos hospitais de doentes terminais para melhor compreensão e posterior aplicação.
Para nos livrarmos de vez dessa mentirosa paranóia de sofrimento:
Parece que o sofrer é subjetivo, depende de interpretação; vejamos: peguemos um artefato capaz de produzir estímulo doloroso que possa ser medido; um choque, por exemplo: quando o aplicamos a resposta a dor é individual e subjetiva; a primeira pessoa pode ter a seguinte reação: Ai! um bichinho me mordeu! A segunda pode reagir: Ai! meu Deus que dor! A terceira pode ter uma crise histérica com direito a desmaio e tudo; todas sob o mesmo estímulo doloroso aplicado; esse é um sofrer físico.
O sofrer moral depende da visão de mundo e do estado de consciência – pois, quer queiramos ou não; lá no fundo da alma sabemos que pisamos na bola da evolução.
Estou com medo de sofrer na hora da morte?
Melhor começar logo a analisar o que venho fazendo da minha vida.
Afinal; o que é o sofrimento?
Namastê.
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Morte? O que haverá no fim do túnel?
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