VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MASSACRE NO RIO E A FORÇA DO DESTINO

O recente funesto acontecimento do Rio nos traz a oportunidade de rever nosso conceito de Lei de Causa e Efeito e de Sintonia, bem como o processo da obsessão.

Ao nascer trazemos um projeto de vida supervisionado pelos encarregados do Departamento de Reencarnação com ou sem a participação do interessado; pois isso depende de seu grau de consciência. No caso em questão; é possível que fizesse parte de um destino traçado; é apenas possível; pois é temerário afirmar que fazia parte do projeto original para esta existência de todas as vítimas. A Lei de Causa e Efeito; assim como a Lei de Justiça não é punitiva; apenas educativa.
Os acontecimentos da existência são dinâmicos e não estáticos; claro que a espinha dorsal de um projeto de vida não há porque seja mudada sem um forte motivo – como no caso de um aborto por exemplo. Durante a saída do corpo nosso projeto de vida é reciclado e ajustado. Até mesmo para o jovem que cometeu esse desatino é possível que esse ato não fizesse parte de seu projeto de vida; tudo pode ter acontecido no meio do caminho: abandono familiar; reclusão, vida solitária; tendências de distúrbios psiquiátricos, reforçados pelo meio ambiente; há até um dedinho de fixação religiosa no meio como foi dado a ver na sua suposta carta confissão.

Acontecimentos catastróficos desse tipo dão margem a muitas reflexões superficiais e mais profundas; a escolher.

Dentre elas: O SOFRER.

Analisando o sofrimento das vítimas:
Será que elas sofreram? – É quase certeza que não; pois acontecimentos desse tipo são monitorados pelo plano espiritual e não há dor nem sofrimento; são assistidos. O sofrimento será do algoz que se endividou perante a vida e a própria consciência; mas, sua responsabilidade é progressiva; pois, é bem possível que tenha sido usado por inteligências a serviço das sombras; mesmo para esses o resgate também virá um dia.
A família está sofrendo? – Claro, na exata medida do grau de consciência que tenham a respeito de quem somos nós e o que fazemos aqui. Despertar ou ativar a consciência de alguns pode fazer parte do pacote do projeto relacionado ao acontecimento.
Para a população em geral pode servir de reflexão para a conduta social, a educação; e principalmente para o conhecimento de nós mesmos e para reforma íntima – pois nos projetamos na fala, nos comentários. Outro fator importante no mais ou menos sofrer com a situação, além de despertar núcleos de compaixão incipiente ou descontrole emocional ainda é possível identificar um distúrbio a ser corrigido: levamos tudo para o lado pessoal.

Nossa intenção básica com estes comentários é a respeito do que as pessoas costumam entender como destino.

A força do destino não julga, recrimina ou castiga.

Ela simplesmente é.
Uma força apenas é; não tem rótulos.
Tal e qual a energia elétrica ela vai para onde o fio a leva; tanto faz se vai para a casa de gente boa ou não.
Ela vai e pronto.
Da mesma forma, a energia que transporta nosso destino apenas se materializa em fatos, acontecimentos; e pela Lei de Sintonia atrai pessoas que estão de alguma forma, imantadas; a esse conjunto das forças que criamos com pensamentos, sentimentos e atitudes, dia após dia, eternamente.
A interpretação dos fatos materializados, é que cria o conceito de castigo ou prêmio, bom ou mau.

Um detalhe importante; fatos como esse mostram que continuamos muito atrasados; mas, muito melhores do que no passado; quando destruíamos tudo á nossa passagem eliminando populações inteiras – claro que ainda temos isso em algumas regiões do planeta como na África e até aqui mesmo – claro que de forma mais sutil; nós estamos eliminando populações inteiras de nossos indígenas através das doenças, subnutrição, indução ao alcoolismo, etc.

Na atualidade muito mais pessoas saem em defesa da paz, ecologia, direitos humanos.

Não estamos no fim do mundo como muitos gostam de dizer – muito menos estamos caminhando para trás na evolução – simplesmente o momento é de faxina em todos os sentidos – melhor começarmos a nossa dentro da nossa intimidade; nas gavetas da nossa consciência.

O que podemos fazer além de emitir boas vibrações e orar pelas pessoas envolvidas?

É urgente aproveitar esses acontecimentos para reflexões coletivas.

Paz e luz.

sábado, 2 de abril de 2011

SOLIDÃO OU INTROSPECÇÃO?



O que é estar em companhia?
Quem disse que estou só?

Sentir-se isolado dos outros e, sem ninguém, pode ser uma sensação imaginada, uma fantasia, uma doença da alma, ou mesmo um tipo de projeção.
Mesmo cercado de pessoas o solitário doentio sente-se mal amado e incompreendido.

Precisamos de um tempo conosco mesmos para nos compreendermos melhor:

Os que se isolam temporariamente dos outros segundo sua própria vontade, para poderem ficar um tempo consigo mesmo sem ruídos e emoções desencontradas, para se conhecerem-se melhor e determinarem quais os melhores caminhos para a sua evolução, e o que fazer de suas vidas, não são sofredores; são pessoas que podem ser felizes e resolvidas.
Durante a após essa prática, costumam ter mais consciência do que desejam para si e para os outros; daí que, dia menos dia atingem suas metas.

Aprender a gostar de estar conosco é treinamento de grande valia para a grande viagem do desencarne. Esse quesito é obrigatório durante a espera, ás vezes longa, na alfândega da transição.

Namastê.