VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A MORTE E A FORÇA DO DESTINO

O raciocínio crítico sempre esteve em baixa na bolsa de valores humanos. E algumas vertentes dos mais pensantes que os outros; sempre se aproveitaram disso; criando sistemas de crenças que funcionam como barreiras; assuntos não discutíveis, tabu; dogmas e verdades incontestáveis.

O momento da morte faz parte do destino?

Vamos usar o ato de morrer no teatro da vida como fato e conceito para brincar de pensar e repensar a respeito do conceito destino.

Algumas “pérolas” relacionadas com o desencarne merecem o troféu “noinha”: Pois é; Deus chamou o fulano! - Não é a hora; daí, a gente escapa da morte! - Foi melhor assim; estava sofrendo muito! – Descansou! - Está com Deus!

Vivemos num mundo de pessoas imaturas. Igualzinho a um bando de crianças. Sempre tem aquela que fala uma bobagem e, sempre têm outros que acreditam nela (entre adultos é a mesma coisa). Embora a pessoa bobagenta não tenha consciência disso, ela é até certo ponto responsável pelas posteriores atitudes inadequadas de quem a ouviu. Por esse motivo, cuidado com as bobagens que falas, e seleciona as que tu ouves; pois, isso, vai fazer muito bem à qualidade do teu destino.

A força do destino não julga, recrimina ou castiga.

Ela simplesmente é.
Uma “força” é como a energia elétrica, ela vai para onde o fio a leva; tanto faz se vai para a casa de gente boa ou não. Vai e pronto.
A energia que carrega em si o nosso destino, em algum momento se materializa em fatos, acontecimentos; e, atrai pessoas que estão, de alguma forma, imantadas a esse conjunto de forças que nós criamos toda vez que fazemos escolhas.
A interpretação dos fatos materializados é que cria o conceito de castigo ou prêmio, bom ou mau.
No caso da morte; não há hora certa nem errada; nem destino traçado de antemão – apenas criamos as condições necessárias para ativar ou não; programas gerados por nós mesmos e inscritos no DNA e não modificados.
Por que muitos bons morrem cedo e muitos maus vivem muitos anos praticando suas maldades?
Simples: a morte, não é; prêmio nem castigo; apenas um solene momento de fim de ato no teatro da vida – aplausos ou vaias dependem do papel que o ator protagonizou: herói ou vilão?

A força do destino se inicia no ato de pensar.

Ao emitirmos uma onda de pensamento criamos uma possibilidade de ocorrência; sempre, a todo instante, vinte e quatro horas ao dia...
Isso, explica o porquê de destinos serem mudados a todo instante e de forma, antes, inusitada.

A força do destino é uma rede de possibilidades de ocorrências que podem se concretizar ou não.

Pensamentos caóticos geram forças do destino caóticas e desordenadas... Pensamentos ordenados, coerentes e inteligentes geram fatos, ocorrências ordenadas e inteligentes.

A força do destino é uma rede.

Meu destino é problema meu!
Errado.
Não existe um ser humano só.
Mesmo quando pensamos estar sozinhos, tem alguém participando da nossa vida; visível ou não.
Quantas crianças brincam com seus amiguinhos invisíveis e elas não são maluquinhas; quase sempre é um processo de vidência além de 3D.

Mesmo que você queira se isolar dos vivos; se fica muito solitário; logo tem um monte de gente participando das suas atividades mentais: as pessoas vão começar a pensar que você é um sujeito problemático que não consegue se relacionar; que é visionário ou maluco.
Nunca estamos isolados; nós vivemos numa grande rede de possibilidades de ocorrência de destinos que se cruzam. A turma que está em 4D participa ativamente de nossa vida o tempo todo; apenas, nós e que podemos escolher com quem interagir.
Quando criamos uma situação mental ou de atitudes, sempre há outras pessoas que, de um jeito ou de outro estão dentro dela; participando de forma ativa ou até sem querer.

Outro exemplo: Se você não se cuida e abusa, cria a força do destino de ficar doente e, muitas pessoas vão participar disso; quer queiram quer não: seus familiares, o médico, os amigos, aquele cara que vai ser xingado mentalmente ao te aplicar a injeção, etc.
Vamos supor que a programação que fez para a existência; tenha sido de viver até 90 anos; mas, tanto fez que conseguiu morrer com 50 de câncer ou de enfarte; não foi Deus que quis te chamar nem qualquer besteira parecida; foi apenas a reprogramação das escolhas anteriores que fizestes; coisas básicas como os hábitos da normalidade, pequenos ou grandes vícios; foi essa atitude suicida que mudou o curso do teu destino.

De que forma nosso destino se interliga ao dos outros?

Sempre que intervimos na vida das pessoas nos ligamos ao destino delas e, isso sempre acontece, quer queiramos ou não, quer gostemos ou deixemos de gostar.
Isso é pura física: ondas, vibrações, sintonia, indução, reflexão...
A qualidade dessa ligação é que pode ser interpretada e passa a depender das intenções e da qualidade pessoal de quem interagiu.

Vários são os mecanismos e as formas:
Podemos intervir apenas usando as energias do pensamento.
Quando pensamos em alguém estamos lhe enviando um e-mail que vai sempre chegar até a sua caixa postal. Recebendo-o, o que o sujeito pode fazer é: deletar de cara. Ler sem proteção antivírus correndo o risco de danificar seus arquivos. Ou, estar vigilante e usar um dos muitos sistemas antivírus disponíveis no mercado da vida; dentre eles o raciocínio crítico.
Os e-mails que emitimos via Net do pensamento além de ficarem gravados na memória de nosso aparelho para sempre. Irremediavelmente voltam.

As possibilidades:
1) Quando nem foram lidos e já deletados voltam exatamente como foram enviados.
2) Lidos sem sistema antivírus pela outra pessoa; voltam trazendo junto todos os vírus do outro.
3) Lidos com a ajuda de um sistema antivírus; ou, retornam como foram enviados e sem resposta; ou, podem trazer consigo a mensagem do outro.

Pessoas podem ter a existência prorrogada pela intercessão ou interferência de outras?

Sem dúvida; desde que estejam capacitadas; haja um motivo justo; possam doar a energia necessária; e haja a anuência do interessado.

O sentimento é um amplificador e roteador das energias emitidas pela capacidade de pensar.

Quando emitimos ondas de pensamento amplificadas por um sentimento muito forte a probabilidade de que aconteça o que desejamos é enorme (todo mundo já ouviu dizer que praga de mãe pega, cuidado, pois segundo as leis da física isso faz muito sentido).

Exemplo:
Quer morrer de câncer?
Faça todas as besteiras que fazem os normais; adquira todos seus hábitos e valores e cultive mágoas e ressentimentos.

A atitude ou ação é a materialização da capacidade de pensar e de sentir.

Uma situação muito perigosa para a qualidade do nosso destino é que podemos agir sem pensar; apenas sentindo ou reagindo a um estímulo; como fazem os animais e os seres intermediários ou trogloditas. Quase sempre quando apenas reagimos ou invés de agir o resultado é desastroso e doloroso.

Vamos analisar uma situação prática e muito comum.
Um aluno medíocre que não presta atenção na aula, não faz as lições, não estuda, e que se acha o bonzão, o cara mais esperto do mundo; ao receber uma nota baixa, uma avaliação negativa, como todo medíocre vai por a culpa na professora; e passa a enviar-lhe e-mails/pensamentos de ódio, raiva, mágoa, tipo: Quero que você morra, sua... Isso vai chegar até a professora? Claro que vai. E os desdobramentos podem ser vários e até graves, criando laços do destino difíceis de desmanchar; tudo depende do estado de equilíbrio físico e emocional em que ela esteja naquele momento. Imaginemos até, que ela esteja vivendo situações problemáticas do seu destino; e que para fugir da situação esteja pensando em morrer; aquele pensamento/sentimento enviado pelo aluno medíocre pode ser a gota d’água que faltava para que o fato se concretize. Nesse caso, um nó do destino acabou de ser criado; claro que a responsabilidade do aluno é proporcional e relativa; mas não deixa de existir. Ele deu a sua contribuição e vai ter que responder por isso; de um jeito ou de outro; de forma voluntária ou compulsória.

Na formação de nosso destino, até as palavras são muito importantes.

Como uma atitude do ato de pensar; as palavras têm uma ação muito poderosa na vida das pessoas. Se não sabes como e o que falar: cala; porém calar na hora errada, também pode ser causa de desastres.

Embora o momento de cada morte seja solene; e as circunstâncias sejam determinantes quanto á qualidade do futuro após; onde e como ela ocorrerá sempre depende da postura do interessado.

Morremos conforme vivemos; até muito antes do hoje...

sábado, 8 de maio de 2010

HORA DA MORTE É UM MOMENTO SOLENE

DEIXEM OS MORTOS EM PAZ

Deus sempre escreve certo por linhas tortas (nossas deficiências submetidas ás suas leis).

Vejamos o problema pelo lado material da coisa; das ocorrências do dia a dia: os meliantes da vida aproveitam sempre as fases de vulnerabilidade das pessoas para se aproveitar. Em torno dos cemitérios há um índice alto de roubo de carros e de assaltos á mão armada. Claro; e não apenas pela concentração de possíveis vítimas; mas principalmente pela sua vulnerável condição emocional frente á morte; machões viram velhinhas desamparadas ao receberem a aposentadoria; mulheres sós no trânsito, etc.

Vejamos a notícia:
O medo de ser assaltado está levando muitas famílias de São Paulo a abandonar o velório à noite. Acompanhando a tendência, a Câmara Municipal desarquivou nesta semana projeto de lei de 1999, do vereador Toninho Paiva (PP), que prevê o fechamento dos velórios entre 23 horas e 6 horas.
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Nos últimos dois anos, houve registro de apenas uma ocorrência na capital - há uma semana, no Crematório da Vila Alpina, zona leste. Mas os baixos índices não são suficientes para aplacar o medo. "Sempre me perguntam se já fomos assaltados", diz José Donizeti, administrador do velório do Cemitério da Vila Mariana, zona sul. "Eu digo que não. Daí me perguntam se eu garanto a segurança. Respondo novamente que não. Como posso garantir?" Sem essa segurança, as famílias deixam o velório.
São Paulo conta com 40 cemitérios, 18 particulares. Os 22 municipais contam com o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que trabalha com um contingente de 60 policiais, que fazem rondas 24 horas por dia. "Eles passam por aqui a cada 40 minutos. Mas o foco é o cemitério, não o velório", explica Donizeti. O local onde ele trabalha fica num terreno anexo do cemitério, rodeado por árvores e ruas residenciais.
Autor do projeto que fecha os velórios às 23 horas, Toninho Paiva defende o apoio da GCM nos velórios. "Se a família quisesse, o corpo ficaria sob custódia da Guarda", explicou. "Eu moro há 68 anos no Tatuapé e vou há três velórios por semana. Todo mundo reclama (da violência)." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Pena que a maioria não compreenda o que ocorre além da perda do corpo físico; pois, se assim fosse; não mais haveria velórios – nem o que velar.

Para que ou para quem nossa existência serviu?

E quem agradeceria em nome de Deus seria o defunto.

Ninguém merece assistir ás mediocridades das pessoas vistas sem biombos da parafernália social (educação); pois, do outro lado da vida nenhuma intenção; nenhum desejo ou pensamento pode ser ocultado – comentários desairosos sobre o defunto – imbecilidades emocionais do tipo: Por que você morreu? O que será de mim agora? Jamais seriam ditas nem pensadas.
Claro que haveria desemprego – mas, as carpideiras e afins arrumariam outro jeito de sobreviver na sua mediocridade.

Bem vinda essa idéia.

Muitas encrencas de míseras heranças ficariam mais amenas...

E acima de tudo; os defuntos iriam deixar para depois curtir seu céu ou inferno de consciência.
Na incrível mudança de dimensão de 3D para 4D; o momento é de curtir; pois é difícil saber quando, onde e de que forma voltaremos ao game da vida; não importa onde nem em que dimensão.



Nesta minha existência evitei todos os defuntários ou velórios de que me foi possível. O rio dos acontecimentos da vida me foi favorável; até o momento.
Mas:
Meus verdadeiros amigos e amados sabem que se ousarem ir embora antes de mim podem não contar com minha presença física na sua hora H.

Estou por aqui de velórios: vivo num constante velório da morte de todos os tipos de meus sonhos; desejos; ilusões; amores não correspondidos.

Mesmo que gere desemprego:

SE ESTIVERMOS ATENTOS NOS VACINAMOS CONTRA A MORTE.