VIVER SEMPRE - MORRER JAMAIS

Pensar, sentir, agir sem cessar: VIDA.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BALA PERDIDA?

BALA PERDIDA

Todos os dias nós nos defrontamos com notícias a respeito de uma bala perdida que encontrou alguém pelo caminho; e, “tá lá mais um corpo estendido no chão”!
Se a notícia não vem acompanhada de minúcias, de detalhes que nos comovam; passa batida; pois, não temos olhos de ver, ouvidos de ouvir nem coração de sentir; nós nos adaptamos ao momento do salve-se quem puder na preservação dos interesses; sorte que não fui eu nem nenhum dos meus.

De quem é a responsabilidade?
Balas perdidas não têm vontade própria; não saem voando do cano das armas sozinhas; não escolhem hora (mesmo freqüentando o noticiário das sete), lugar, idade, cor, convicções futebolísticas ou políticas, riqueza ou miséria; elas simplesmente se alojam; ou apenas passam por uma cabeça, braço, abdome, um corpo, enfim – balas de todos os calibres, pontudas, rombudas, cinzentas, douradas, prateadas; que saíram de armas legalizadas ou não; bandido ou mocinho; tanto faz – pois, para a vítima só importa a bala que, destrói sonhos, aleija oportunidades, mata esperanças; e, não apenas da vítima; mas também de seus amores, amigos e até desafetos que terão de encontrar outros para se desentenderem.
Excetuando-se o Rio de Janeiro; cá entre nós, é evidente que os pobres, os da periferia, os que habitam áreas de risco de batalhas entre traficantes, bandidos e polícia versus ladrão; sejam as vítimas preferidas das balas sem destino.

Repetimos a pergunta:
De quem é a responsabilidade?
Não importa se o autor do disparo foi pego ou não – a responsabilidade é da comunidade no geral; no particular, as autoridades de todas as esferas assumem naturalmente um papel relevante de co-autoria; pois, ninguém foi colocado num posto de mando e comando á força, ao contrário, a maioria buscou-o com unhas e dentes – não se iludam os divulgadores das notícias e os apenas leitores; seremos todos responsabilizados perante a justiça natural de acordo com nossas capacidades e vontade de fazer algo; pois, como disse o sábio: “quem mais tem condições; precisa responder por elas” – muxoxos e dar de ombros podem custar muito caro mais á frente; até na forma de balas achadas.

Fatalidade?
Questão de sorte, azar, destino?
Mudando a mira no assunto com algumas dúvidas:
- Será que existe bala realmente perdida?
– Será que toda bala perdida tinha o endereço certo, segundo a lei de causa e efeito?
– É possível que todo acertado por uma bala perdida, tenha sido alguém que aprontou algo assim em épocas distantes, e não pagou a conta?
- Então vai viver a mesma experiência de ter uma existência tão duramente conquistada ceifada; assim sem mais nem menos?

Confesso que em outros tempos, já fui um defensor da teoria do bumerangue ou lei de causa e efeito milimétrica, sem fazer parte da lei das probabilidades.
Segundo ela, interpretada ao pé da letra: toda bala perdida tem endereço e CEP de um caloteiro da justiça.
Soma-se a ela a visão religiosa de que todos os universos são perfeitos e mais algumas colocações de Jesus; referendava esta minha antiga posição – hoje eu percebo que, se, nada e tudo, não pudesse ser mudado e movimentado a todo instante, a vida não teria sentido nem graça – mesmo no conjunto da Obra Divina existe o bendito caos localizado.

Uma pulga atrás da nossa orelha pensante:
Que motivo teria levado a Fonte Criadora solicitar a presença de Jesus neste universo; senão para consertar os erros do seu engenheiro sideral criador?

Provavelmente muitas vítimas de bala perdida são pessoas que estavam no lugar errado, na hora errada – tal e qual; o fato de alguns passageiros de avião que cai; não necessariamente todos deveriam estar ali; em desencarnes coletivo sempre tem otário cósmico.

Quando se começa a conviver com o pessoal de 4D e a raciocinar de forma crítica, boa parte de nossas convicções religiosas vão para o espaço.
Exemplo, tudo lá funciona mais ou menos como cá; apenas com muito mais tecnologia – depois da nossa criação tudo corre por nossa conta; ou nos ajudamos ou nos atrapalhamos uns aos outros (mensagem básica de Jesus).
O que se percebe nos contatos com o além; é que a maioria dos que estão em 4D estão mais pirados nos manicômios tipo umbral do que os daqui – daí, a teoria dos “encostos” no popular vai por água abaixo (encostos do bem são mentores; encostos do mal são obsessores) – obsediantes prá todo mundo vá lá; pela relação entre habitantes de 3D e de 4D até sobra - mas, mentores não dá; pois, pelo jeito falta mão de obra pro lado do bem (Meu Deus; não tem mentor pra todo mundo? – socorro!) – daí talvez a necessidade de mentores estrangeiros (ETs); mas, nossa existência não é tão fácil assim; pois, há indícios de ETs a serviço dos nossos obsessores; e os a serviço da luz parece que não têm muita prática de trabalhar em hospícios como o nosso – daí que estamos no meio de um fogo cruzado cósmico; e não custa nada levarmos uma sutil bala perdida no astral nessa luta entre a luz e as sombras; claro que não tão materializada; mas, o suficiente para nos deixar no além como na música: “tá lá um espírito estendido no chão de estrelas; baleado”.

Para justificar esta baderna organizada que é nossa vida:
Sobra a explicação do uso dos nossos já cada vez mais populares CHIP – claro que os de 4D são muito mais sofisticados.
– Credo! – Então, nós estamos chipados? – Claro; e não é de hoje; faz muito tempo.
Dá prá mudar de operadora? – Claro; Jesus veio dar um OI (sem jabá – foi um oi tchau). Quando retiraram um chip meu na CC de Sampa, confesso que eu fiquei durante um tempo meio perdidão (como quando ocê ta numa crise de abstinência); parecia que faltava alguma coisa; mas depois a lucidez fiou um pouco melhor.
Chips do bem funcionam como mentores e chips das sombras como obsessores.

Hoje, num mundo tão globalizado, não consigo mais imaginar o cumprimento da lei de causa e efeito e das escolhas, em larga escala, baseado (sem aspas, por favor) em negociações entre mentores e obsessores para justificar a pontaria de uma certeira demais bala perdida.

Mas, pasmem; algumas situações ainda funcionam no velho esquema de acordos desobsessivos:
As informações são confidenciais ditadas pelo meu amigo exu-mirim (seu nome deve ficar incógnito) num bate papo de madrugada com meu amigo ET.

Vou resumir o papo:

O mentor deve baixar a vibração para fazer-se visível e falar o dialeto local – um cara chamado André Luiz num dos livros que ditou ao Chico Xavier “Libertação” dá várias dicas técnicas de como o processo á antiga funciona.
– E aí mano? – Tudo em riba?
– O que manda broder?
– Sei que tu é o dono do pedaço!
– Falou!
- Preciso de um favor; e tu dita o preço!
- Pode mandar! É nóis na foto!
- Tenho um protegido “cabaço” que quer levar um teco na moleira e partir da dele prá nossa – Ocê tem alguém disponível prá fazer o serviço; mas com prática em bala perdida? – Não pode parecer encomenda!
- Claro mano; é cum nóis memo – é só dar as cordenada que nóis dá um jeito de mandar o bagulho – faiz tua parte que nóis faz a nossa.
- Quantu vai custar o serviçu?
- $$$$$$$$$$$$.
- Ta bem – vou falar com minha chefia; com os donu do meu pedaço.
-Falou tá combinado! – Mas, tem que ser certeiro; no máximo ir prá UTI.
- Pode deixar meu pessoal é da hora – se o serviçu não for o seu agrado nóis devorve a grana – desde que océis faça sua parte, põi o arvo certo nu lugar e na hora combinada.
- Acho que nóis vamu fazer muitos negócio junto!

Este negócio ainda vai continuar próspero neste final de ciclo planetário; mas, há um bom tempo a tecnologia tomou conta da aplicação da antiga justiça e muita gente do além está perdendo o emprego; tal e qual aqui – daí o negócio é fazer cursos e mais cursos de reciclagem (evangelização) e muitos do antigo sistema analfabeto estão se atualizando mais rápido nos cursos de alfabetização cósmica do que suas antigas vítimas.
Meu amigo Dr. Exu Veludo dá palestras e executa trabalhos de ajuda que fazem muitos antigos mentores babarem de inveja (no bom sentido claro).
Bem vindos todos os exus que se bandearam para o lado da luz.

Isso foi antes:
Tal e qual as modernas armas americanas - claro que há muito tempo o chip faz tudo sozinho – basta colocar um chip na bala e sintonizá-lo ao do cliente e vapt-vupt o objetivo é atingido: morte rápida ou lenta; nesse caso, apenas para deixar uma lembrança á vítima de que é preciso reciclar valores e cumprir o combinado que tem o endereço certo na medida certa – Será? – claro que ainda não que o digam os Bin Laden de 3 e de 4D.

Finalizando nossa brincadeira:

Cuidado mano – podes estar livre da tua bala perdida em 3D – mas, em 4D – o buraco é mais em baixo.

Para nós criminosos da própria consciência que usamos e abusamos de álibis como a normalidade que não colam na justiça cósmica. É melhor, até que as coisas fiquem bem definidas, buscar asilo com a turma da Luz – mesmo que seja no sempre falível serviço de proteção á testemunha (por nossa culpa).
Assistam ao hilário; mas cósmico filme: “Mudança de Hábito” – eu já sei até os diálogos.

Na dúvida, sem saber de onde virá o próximo tiro; o melhor é divertir-se; espantar o medo – e amparar, socorrer, perdoar; mas, acima de tudo agir... Pois, é bem melhor viver pendurado no morro na periferia da galáxia do que ser levado para um planeta seguro; mas, bem distante da paz e da felicidade que todos merecemos na zona sul deste Universo.

Amém! Amém!

Melhor: amem-se broders.

Eu estava devendo a este bloog mais atenção.